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13/12/2022 às 16h58min - Atualizada em 13/12/2022 às 16h53min

Entenda mais sobre a doença raríssima, que deixou a cantora Celine Dion debilitada.

A síndrome afeta duas pessoas em cada 1 milhão no mundo todo, e dos 16 mil portadores da doença, 70% são mulheres.

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Por Van Carvalho
Divulgação

Em um vídeo no Instagram, a cantora canadense Celine Dion, de 54 anos, teve cancelar vários shows por sofrer de uma doença rara, a síndrome da pessoa rígida, ou em inglês, ‘stiff-person syndrome’. A síndrome afeta duas pessoas em cada 1 milhão no mundo todo, e dos 16 mil portadores da doença, 70% são mulheres.

 

Segundo Guilherme Torezani, neurologista e coordenador de Doenças Cerebrovasculares do Hospital Icaraí, em Niterói, existem alguns subtipos, que envolvem um mecanismo de autoimunidade que afeta um neurotransmissor específico, porém - menos comumente - essa doença pode ser secundária de algum tipo de câncer que o paciente possa ter (como câncer de mama, de pulmão ou tipos de linfoma).

 

A doença acomete pessoas entre 20 a 50 anos de idade, e os principais sintomas envolvem rigidez muscular, principalmente no tronco e no abdômen, mas que posteriormente acaba afetando os músculos do corpo todo. “O que faz com que seja difícil fazer os movimentos e até mesmo a respiração. Os membros ficam muitas vezes enrijecidos. Há ainda espasmos musculares induzidos por sustos ou estímulos sonoros. Ou seja, situações que provocam sobressalto no indivíduo”, explica o neurologista. 

 

Tratamento complexo 

 

“No caso da Celine Dion, que é cantora, a doença em especial pode ter sido diagnosticada por afetar toda a dinâmica muscular do canto”, explica o médico, lembrando que o tratamento é bem complexo e feito para aliviar os sintomas, pois ainda há poucas opções terapêuticas que proporcionam a melhora dos pacientes com a síndrome.

 

Podem ser tentados medicamentos como os benzodiazepínicos, que atuam no sistema nervoso central, que é prescrito pelo médico para relaxar os músculos. “Podem ser feitas também algumas terapias com anticorpos, que são os imunobiológicos e a imunoglobulina humana, que a gente utiliza para alguns quadros refratários”, finaliza Guilherme Torezani.

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