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15/03/2021 às 02h03min - Atualizada em 15/03/2021 às 02h00min

Mulheres do Psol Bahia fazem ato neste domingo, dia que completa 3 anos do assassinato de Marielle Franco.

As vítimas foram brutalmente mortas e, até hoje, a motivação e o mandante do crime não foram identificados.

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Por Van Carvalho
Foto: Divulgação
Neste domingo, 14 de março de 2021, completam-se três anos do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista dela, Anderson Gomes. As vítimas foram brutalmente mortas e, até hoje, a motivação e o mandante do crime não foram identificados. 

Na manhã deste domingo, as Mulheres do Psol Bahia e a mandata coletiva Pretas Por Salvador, composta por Laina Crisóstomo, Gleide Davis e Cleide Coutinho, foram às ruas da capital baiana e organizaram um ato representativo em memória vereadora, estendendo faixas em pontos de grande circulação da cidade, em regiões como Av. ACM, Praça Municipal e Farol da Barra, com a pergunta que até hoje segue sem respostas: “quem mandou matar Marielle?”

Marielle Franco havia sido eleita em 2016 com cerca de 46 mil votos. Desde então, se empenhou na criação de projetos e leis voltados para população preta periférica do Rio, para a comunidade LGBTQIA+ e para proteção dos direitos humanos. A Mandata Pretas Por Salvador é signatária da agenda Marielle, que tem como objetivo manter vivo o legado da vereadora na política e nas câmaras municipais de todo o Brasil.
Para a co-vereadora Laina Crisóstomo "os atos em memória de Marielle aconteceram em todo país para reforçar a importância de seguir denunciando, não só a violência que nos tirou Marielle, mas também a violência política de gênero que segue tentando nos silenciar e nos interromper as nossas histórias".

Esteve presente também no ato a coordenadora do MUCB (Mulheres Unidas Contra Bolsonaro) Ludimilla Texeira. "Esse dia é um marco triste para a história do Brasil, mas ao mesmo tempo é uma demonstração que o legado de Marielle Franco nunca poderá ser esquecido! A sua trajetória inspiradora de vida criou sementes e nós mulheres negras seguimos na luta defendendo as pautas que ela defendia. Marielle vive!", acrescenta.

Priscila Costa, da Setorial Estadual de Mulheres do PSOL Bahia e do coletivo Afronte, considera que é muito além de uma questão de justiça, encontrar a resposta para a pergunta ‘Quem mandou matar Marielle e Anderson? E por que?’: “Essa é uma pergunta precisa ser respondida por uma questão de justiça e também de democracia. As autoridades do Estado brasileiro precisam apresentar respostas para esse assassinato que foi tão brutal e atingiu repercussão internacional. Não deixaremos de perguntar até que todas as perguntas sejam respondidas", acrescenta ela que também marcou presença no ato. 

Integrante do diretório municipal PSOL de Salvador e coordenadora política da mandata das Pretas Por Salvador, Eline Matos reforça: "Há 3 anos lutamos por justiça para Marielle Franco, hoje não seria diferente. Não seremos interrompidas, seguiremos em luta".
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