Nesta segunda (2), morreu Alicinha Cavalcanti, aos 58 anos, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A promoter, uma das maiores do Brasil, foi diagnosticada, em 2015, com Afasia Progressiva Primária (APP). Desde então, ela foi afastada de suas atividades e contava com uma assistência médica domiciliar durante 24h por dia. A APP é considerada uma doença rara e, nos últimos meses, ela já não reconhecia mais os amigos.
Em 2021, amigos de Alicinha Cavalcanti chegaram a criar uma campanha de arrecadação de dinheiro para ajudar no tratamento. Ela ficava sob a supervisão integral do seu marido, Rodrigo Biondi. A Afasia Progressiva Primária (APP) é um tipo incomum de síndrome degenerativa, sendo caracterizada pela deterioração lenta e progressiva da linguagem.
Alicinha Cavalcanti começou a carreira aos 20 anos em 1983, no Gallery. Ao longo de sua trajetória como promoter, a profissional fez diversos amigos, como Giovanna Antonelli, Marília Gabriella, Astrid Fontenelli, e foi a responsável por organizar vários eventos e listas. Em 2014, Alicinha comemorou 30 anos de carreira e era conhecida por possuir cerca de 28 mil nomes em seu poderoso mailing. A promoter também era apaixonada por esportes, e revelou, em entrevista, que o jiu-jítsu e o futevôlei ajudavam na disposição para lidar com a correria da profissão.