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27/03/2019 às 17h27min - Atualizada em 02/04/2019 às 19h51min

O futuro do mercado automotivo será muito diferente do que esperamos

A indústria automobilística, evidentemente, mostrou inovações ao longo deste século

DINO
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Desde que Henry Ford estabeleceu a primeira linha de montagem em 1913 para produção em massa, os automóveis tornaram-se parte integrante das cidades em todo o mundo - possibilitando também uma quebra no processo de venda dos veículos usados desde então. A indústria automobilística, evidentemente, mostrou inovações ao longo deste século, mas no fim os problemas que nossos bisavós e avós sofreram ao tentarem vender seus carros continuam a nos atormentar.

Ainda que hoje seja possível contar com o apoio da Internet, a venda de um carro online exige que você tire várias fotos, envie tudo à web, seja paciente com spam, receba pessoas estranhas em sua casa e, eventualmente, lide com bastante papelada - sendo que as chances de algo dar errado são altas. O jeito tradicional é visitar um revendedor de automóveis. Entretanto, do mesmo jeito que esses profissionais encaram uma série de problemas, você terá que aceitar uma redução de preço durante a negociação. Além disso, os revendedores raramente fazem oferta por telefone, forçando-o a visitar pelo menos quatro ou cinco estabelecimentos. Haja paciência!

Isso motivou os profissionais do setor a desenvolverem alternativas que agilizam o processo de compra e venda de automóveis e melhoram a experiência do consumidor. As plataformas online já são uma realidade, permitindo que o usuário leve seu carro a um centro de inspeção e, posteriormente, possa ser leiloado para revendedores de todo o país. O processo todo leva uma hora e permite que a pessoa volte para casa com o negócio fechado e com um preço decente em cima de seu veículo.

Será essa a grande novidade que o mercado automotivo tanto espera? Sinceramente, é difícil saber. Na verdade, somos ruins em prever o futuro.

Em 1903, por exemplo, o presidente do Michigan Savings Bank aconselhou HoraceRackham, advogado de Henry Ford, a não investir nos automóveis. "Não passa de uma moda passageira, o cavalo veio para ficar", teria sido a recomendação. Rackham não deu ouvidos e colocou US$ 5 mil dólares na empresa da Ford. Pouco tempo depois, vendeu suas ações por US$ 12,5 milhões.

Nos últimos anos, os profissionais do setor têm falado sobre as mesmas coisas. Acredito, contudo, que a próxima grande novidade surgirá de repente, do nada, e será algo que nenhum de nós estávamos esperando. Nosso cérebro se sente confortável em pensar em linha reta, mas o progresso acontece exponencialmente com as revoluções.

Na próxima década haverá mais mudanças do que no último século. Os automóveis estão se tornando computadores sobre rodas e a tecnologia avança no ritmo da Lei de Moore (onde a capacidade de processamento de dados dobraria a cada 18 meses). Cem anos atrás prevíamos que os carros iriam desaparecer. Não vamos cometer o mesmo erro novamente.

*Luca Cafici é CEO e Cofundador da InstaCarro, startup de compra e vendas de carros [email protected]


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