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29/07/2021 às 19h45min - Atualizada em 29/07/2021 às 19h45min

Brasil enfrenta o Canadá por vaga nas semifinais de Tóquio 2020

Na Era Pia, Guerreiras do Brasil estão invictas contra as adversárias desta sexta (30)

- Jbn Bahia
Cbf
Brasil e China se enfrentaram pela rodada de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 Créditos: Sam Robles/CBF
Seleção Feminina Principal
 
 

É hora de decisão! A Seleção Brasileira enfrenta o Canadá nesta sexta-feira (30), às 5h (horário de Brasília), em busca de uma vaga nas semifinais dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A partida será no Estádio de Miyagi e terá transmissão da Rede Globo, do SporTV e da BandSports.

Brasil x Holanda - Tóquio 2020


Data: 30 de julho (sexta-feira)

Horário: 5h (horário de Brasília)

Local: Estádio de Miyagi, Japão

Transmissão: Rede Globo, Sportv e BandSports

Histórico do confronto


O duelo reedita a disputa pelo bronze na Rio 2016, a primeira vez que as duas seleções se enfrentaram em Olimpíadas. Na ocasião, as canadenses levaram a melhor, vencendo por 2 a 1, garantindo a medalha e repetindo seu melhor resultado olímpico. Na Era Pia, porém, o Brasil está invicto. Foram quatro partidas, com duas vitórias da Canarinho e dois empates. Ao todo, o Brasil marcou oito gols e sofreu apenas dois.

As Guerreiras do Brasil representam uma das seleções mais tradicionais da modalidade em Jogos Olímpicos, integrando, junto a Estados Unidos e Suécia, o seleto grupo de equipes que disputaram todos os torneios da modalidade. A Canarinho tem duas medalhas de prata (Atenas 2004 e Pequim 2008) e sempre chegou ao menos às quartas. A única vez em que não passou para as semifinais foi em Londres 2012. No total, são 35 partidas disputadas em Jogos Olímpicos, com 17 vitórias, sete empates e 11 derrotas.  

Já o Canadá participou de três das seis edições anteriores dos Jogos. A primeira foi em Pequim 2008, quando chegaram às quartas e caíram para os Estados unidos. Em Londres, chegaram às semis, sendo novamente eliminadas pelas norteamericanas.

Ela é a história


A Seleção disputou todos os torneios do futebol feminino nas Olimpíadas e todas elas têm algo em comum: Formiga. A única jogadora a atuar em todas as edições do torneio tem vários recordes e ainda mais histórias para contar.

Aos 43 anos, na sétima e última participação, a lenda do esporte brasileiro batalha por duas missões em Tóquio. O ouro do qual jamais desistiu, claro, é uma delas. Mas há outra ainda mais importante: passar adiante o amor pela Seleção às gerações mais novas. Leia na íntegra a carta que ela escreveu ao site da CBF.

Vaga e recorde em jogo


Além da revanche pela Rio 2016, Brasil e Canadá travam ainda um duelo individual pela artilharia feminina em Olimpíadas. A liderança segue com Cristiane e seus 14 gols. Marta está a um passo de alcançá-la, com 13. A terceira colocada é justamente a estrela canadense: Christine Sinclair balançou as redes 12 vezes. E, se depender da zagueira Érika, deve parar por aí. 

“Sabemos que a equipe do Canadá vem com gás e vontade. Até passei ali do ladinho e a Sinclair, tava ali, me deu um tapinha nas costas, disse ‘oi, Kika!’, que é como ela me chama, e deu uma piscadinha. E eu só pensando ‘olha, se eu jogar, mulher, não vou te deixar fazer nada’ (risos). A gente não comenta sobre o recorde, nunca conversei com as meninas nesse sentido, mas a Cris pode me pagar um jantar se ela quiser, a Marta também, para eu segurar a Sinclair se eu  jogar (risos). Brincadeiras à parte, sabemos que ela é uma excelente jogadora, sabemos da qualidade do Canadá. Não podemos nos desconcentrar e perder o foco em nenhum momento do jogo, não pode bobear, fechar os olhos para nada. Os detalhes vão decidir cada partida”, disse.

Treino da Seleção Feminina nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 (26/07/2021). Érika.

Treino da Seleção Feminina nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 (26/07/2021). Érika.

Érika durante treino da Seleção Brasileira
Créditos: Sam Robles/CBF

Plantando sementes


Assim como Formiga, a técnica Pia Sundhage esteve em todas as disputas de futebol feminino dos Jogos Olímpicos. Ela estreou como jogadora pela Suécia em Atlanta 1996. Em 2000 e 2004, foi observadora técnica nas comissões de Suécia e Estados, respectivamente; a partir daí, sempre esteve comandando equipes à beira do gramado.

Pia foi bicampeã olímpica com os Estados Unidos em 2008 e 2012. Nas duas ocasiões, despachou as canadenses: a primeira, nas quartas e, a segunda, nas semis. Na Rio 2016, ela também chegou à decisão, conquistando a medalha de prata com a Suécia após eliminar o Brasil em casa na semifinal. Para a treinadora, porém, avançar com a Seleção teria um gostinho especial: ajudar a desenvolver cada vez mais a modalidade no país.

“Acho que fizemos um ótimo trabalho, as jogadoras têm sido fantásticas até aqui, e acredito que teremos um bom jogo. Agora, quando você fala do futebol feminino no Brasil, esses dois anos têm sido ótimos e eu acho que, se voltarmos ao Brasil com uma medalha, as pessoas vão nos ouvir. Acho que vão nos ouvir mesmo se não voltarmos com medalha, mas é mais fácil prestar atenção em alguém que venceu. Olhando para esse prisma, esse jogo é muito importante, e eu quero muito que a gente jogue bem e chegue às semifinais”, afirmou.

Media Guide


Para saber tudo sobre a Seleção Feminina e os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, confira agora o Media Guide da Seleção Feminina, preparado com identidade visual inspirado na cultura nipônica. Confira também o hotsite oficial da Seleção nos Jogos Olímpicos.


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