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23/09/2021 às 22h41min - Atualizada em 24/09/2021 às 00h00min

Micro e pequenas empresas reagem, após sofrerem com a pandemia, mas inflação é obstáculo

Seis em cada dez micro e pequenas empresas disseram que se sentem pressionadas pelo valor dos insumos, do combustível, do aluguel e da energia elétrica, mostra pesquisa.

G1
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/09/23/micro-e-pequenas-empresas-reagem-apos-sofrerem-muito-com-a-pandemia-mas-inflacao-e-obstaculo.ghtml
Seis em cada dez micro e pequenas empresas disseram que se sentem pressionadas pelo valor dos insumos, do combustível, do aluguel e da energia elétrica, mostra pesquisa. Micro e pequenas empresas reagem, depois de sofrerem muito com a pandemia
As micro e pequenas empresas estão reagindo, depois de sofrerem muito com a pandemia, mas a inflação é um obstáculo.
Tem sido um esforço subir a porta do salão de beleza. As clientes de Manuela Silva dos Santos, dona do salão, estão voltando aos poucos, mas, junto, vieram os aumentos da conta de luz, muito maiores do que o faturamento da cabeleireira.

“Eu repassei, mas não com o custo correto. Porque eu tenho - não é ‘tive’, eu tenho - medo de perder os clientes que ainda me restam”, contou.

A conta de julho foi de R$ 96. No mês seguinte, subiu para R$ 162. A inflação aperta o orçamento de Manuela direta e indiretamente, já que as clientes precisam escolher com o quê gastar.

“Você não vai deixar de comprar um alimento para ir para um salão gastar com escova. Você não vai deixar de pagar uma conta para ir ao salão fazer uma escova. Então, nós estamos sendo a última opção”, disse.

Desde março do ano passado, o Sebrae e a Fundação Getúlio Vargas acompanham o impacto da pandemia nos pequenos negócios. Pela primeira vez, agora em setembro, a preocupação com a alta dos custos de produção apareceu no radar dos pesquisadores.

Seis em cada dez micro e pequenas empresas disseram que se sentem pressionadas pelo valor dos insumos, do combustível, do aluguel e da energia elétrica.

É como puxar o freio de mão de um carro que está começando a acelerar. A quantidade de empresas com queda no faturamento nunca foi tão pequena, mas isso comparando com os piores momentos da pandemia, quando quase tudo estava fechado. Com o avanço da vacinação e a reabertura, o faturamento, claro, avançou, mas agora está sendo corroído pela inflação.

“É a inflação, a gasolina, as mercadorias, o aluguel, o gás, a energia elétrica. Isso tudo está trazendo um comprometimento dessa retomada, que parecia tão auspiciosa. Está melhorando, mas não mais com a velocidade que a gente esperava em função desses aumentos que nós estamos vivendo”, explicou o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Numa a fábrica de ração para cachorro, os aumentos vieram de todos os lados: da comida - matéria-prima - à gasolina, para as entregas. Uma parte do custo foi repassada adiante, para o consumidor. É inflação gerando mais inflação.

“A nossa matéria-prima é carne bovina, arroz. Então, é a carne a matéria-prima de consumo praticamente de um ser humano. E a gente sentiu muito. E, infelizmente, a gente tem que repassar esses valores”, disse Ana Carolina Costa, dona da fábrica.

Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/09/23/micro-e-pequenas-empresas-reagem-apos-sofrerem-muito-com-a-pandemia-mas-inflacao-e-obstaculo.ghtml
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