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17/11/2021 às 02h31min - Atualizada em 17/11/2021 às 02h31min

Augusto Vasconcelos denuncia que comerciários estão há 4 anos sem Convenção Coletiva.

O parlamentar destacou o impacto negativo que a reforma trabalhista trouxe para a categoria.

Por Van Carvalho
Foto: Divulgação

Na tarde dessa terça-feira (16/11), o vereador Augustos Vasconcelos (PCdoB) relatou, durante Sessão Ordinária na Câmara Municipal de Salvador (CMS), a situação atual dos comerciários e das comerciárias que estão há quatro anos sem reajuste salarial, após a reforma trabalhista.

Ele destacou o impacto negativo que a reforma trabalhista trouxe para a categoria. _“Uma reforma que alterou 117 dispositivos da CLT penalizou direitos individuais dos trabalhadores, atacou os sindicatos, tentou fechar a justiça do trabalho e colocou em xeque toda uma legislação de proteção social”_, detalhou ele que também é Presidente da Comissão do Trabalho, Emprego e Renda.

Na última sexta-feira (05/11), Augusto Vasconcelos (PCdoB) presidiu uma Sessão Especial sobre a Importância do Comércio e dos Comerciários de Salvador. A pauta tem sido abordada arduamente pelo vereador que defende que os direitos da classe trabalhadora não podem ser negociados. _“A ausência de uma proteção social em decorrência da reforma trabalhista tem prejudicado demais a categoria. Até a negociação do trabalho aos domingos e aos feriados não tem acordo, de modo que vários direitos encontram-se ameaçados. A reforma trabalhista acabou com o princípio da ultratividade que permitia a prorrogação dos direitos contidos nos acordos e convenções coletivas até que um novo acordo fosse assinado. Agora os patrões têm toda força na negociação, basta eles criarem dificuldades para renovação de direitos que aquela categoria pode ter a possibilidade de perder muitas das suas conquistas”_, disse ele. 

Augusto aproveitou o momento da sua fala também para convocar a todas as pessoas para a passeata que acontecerá no próximo sábado (20/11), em homenagem ao Dia da Consciência Negra. O objetivo do manifesto, que ocorrerá em todo o país, é combater o racismo estrutural, as desigualdades e evidenciar as lutas em defesa da classe trabalhadora. _“Nesta semana a gente reivindica mais instrumentos de proteção, o combate ao racismo estrutural e a defesa de que a sociedade possa ser mais justa, porquê é inaceitável que, durante a pandemia, o número de bilionários tenha aumentado na mesma proporção que o número de famintos”_, disse.


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