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23/11/2021 às 18h27min - Atualizada em 24/11/2021 às 00h00min

Pandemia conscientiza brasileiros sobre a importância da educação financeira

SALA DA NOTÍCIA Marcelo Carvalho Monteiro da Silva

O endividamento da população brasileira nunca foi tão expressivo, em julho deste ano 71,4% dos cidadãos apresentaram dívidas segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), que teve início em 2010. Além da crise, historicamente, o país negligenciou a educação financeira - foi apenas em 2020 que o tema foi adicionado na base Nacional Comum Curricular- e, como resultado, grande parte da população não tem conhecimento básico para gerir corretamente seu dinheiro.

Uranio Bonoldi, consultor em planejamento estratégico e governança corporativa, entende que “ter conhecimento para gerenciar as finanças é imprescindível para qualquer um. A consciência financeira, além de proporcionar um planejamento que vise uma aposentadoria saudável, permite que o indivíduo tenha muito mais controle sobre seus recursos, trazendo também maior qualidade de vida e segurança em caso de imprevistos”. 

Um estudo realizado no final de 2020 revelou que somente 10% dos entrevistados afirmam que estão seguros em relação aos seus conhecimentos de educação financeira, enquanto 47% declaram que começaram a ter mais planejamento por conta da pandemia. “A crise foi um sinal de alerta para muitas pessoas que não davam a importância necessária para esse campo. Infelizmente, as condições drásticas impostas pelo Coronavírus forçaram os indivíduos a reverem a maneira com que se relacionam com o dinheiro e evidenciaram a importância da educação e planejamento financeiro”, explica Uranio.

Com as limitações da quarentena, diversos setores entraram em colapso e muitos estabelecimentos foram obrigados a fechar as portas, resultando muitas vezes em falência - toda essa realidade ressalta que é imprescindível pensar a longo prazo e ter uma reserva financeira em caso de desafios inesperados tanto em um âmbito individual quanto no empresarial . “Vimos empresas e pessoas que atravessaram muito bem a crise e isso se deu por um único motivo: tinham forte posição de caixa, ou seja, reservas. Como sociedade, somos condicionados a pensar que o conhecimento monetário é restrito para os profissionais do ramo, no entanto esse conhecimento só traz benefícios a todos, independente da área de atuação”.

“Atualmente, apesar da defasagem existente na grade curricular das instituições de ensino fundamental - que felizmente está se adaptando a essa necessidade-, existem diversas maneiras de se informar e adquirir conhecimentos sobre a educação financeira. Muitos sites, blogs e páginas nas redes sociais tratam do assunto de forma simples, tem aplicativos disponíveis, assim como cursos gratuitos e pagos, além de consultores financeiros e prestadores de serviços especializados”, finaliza Uranio.

Uranio Bonoldi é consultor em planejamento estratégico e governança corporativa, professor do Executive MBA da Fundação Dom Cabral, onde leciona sobre “Poder e Tomada de Decisão”, escritor e palestrante. Trabalha por mais de 30 anos em cargos de alta gestão, dentre os quais, CEO da Fundação Butantan.
Para mais informações, visite: www.influenciaepoder.com.br


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