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07/12/2021 às 13h00min - Atualizada em 07/12/2021 às 16h20min

Patricia Gifford, da Cia São Jorge, dirige Companhia O GRITO em intervenção cênica na Casa Restaura-me e itinerante nas ruas do Brás

Na terceira atividade prática do projeto, a diretora convidada propõe ao grupo realizar produtos cênicos com base na reflexão sobre fluxo migratório nos dias 9, 11, 12, 14 e 16 de dezembro às 12 horas

SALA DA NOTÍCIA maria fernanda teixeira
Rafaela Carneiro
Em residência artística desde 2015 na Casa Restaura-me - ONG localizada no centro do bairro paulistano Brás, que atende por dia mais de 400 adultos em situação de rua, onde mantém sua sede no segundo andar da instituição -, a Cia O GRITO apresenta a terceira atividade pública do projeto de pesquisa contemplado pela 34ª. Lei de Fomento ao Teatro, Brás: Memórias e (Des)memórias de uma São Paulo Precária. Com o tema Rios de memórias e (des)memórias que deságuam no Brás, as duas ações interventivas acontecem nos dias 9, 12 e 15 de dezembro (quinta, domingo e quarta), às 12h, Experiência 1) e dias 11 e 16 de dezembro (sábado e quinta) - Experiência II, às 12h. Para assistir as duas versões da intervenção é necessário ir em dias diferentes. A experiência cênica ocorre de forma itinerante, sendo possível percorrer alguns espaços do centro de convivência. Dirigidas por Patrícia Gifford, as atividades ou os dois produtos cênicos resultam de aprofundamento na pesquisa da linguagem interventiva e tem o objetivo principal de dar continuidade e aprofundamento à essa linha de investigação teatral do grupo em sua atual ocupação artística.

Sinopse:

Experimento cênico a partir do workshop: Teatro Itinerante - Fluxos Migratórios. Serão duas versões da intervenção que percorrem o espaço da Casa Restaura-me (Centro de Convivência de pessoas em situação de rua). As histórias são as memórias ou desmemorias dos personagens que em comum possuem o espaço da Casa Restaura-me. A Cia O Grito foi indicada ao Grande Prêmio da Crítica da APCA de 2018, melhores do ano pelo Guia Folha e melhor iluminação pelo Prêmio São Paulo com o espetáculo O Gigante Adamastor .

Para roteiro:

Dias 9 (quinta), 12 (domingo) e 15 de dezembro (quarta), 12h - Experiência 1.

Dias 11 e 16 de dezembro, sábado e quinta - Experiência II. Sempre ao 12h.

Rua Monsenhor de Andrade, 746. (Casa Restaura-me). Ponto de encontro: Na frente da sala de TV da Casa Restaura-me. Necessário chegar com 15 minutos de antecedência.

Ficha Técnica:

Rios de memórias e (des)memórias que desaguam no Brás – Interferências cênicas. Orientação: Patrícia Gifford. Elenco: Diane Boda, Fulvio Bicudo, Igor Yabuta, Junia Magi, Mauricio Caetano, Samira Pissinato, Wilson Saraiva. Contraregra e Provocadora Musical: Laruama Alves. Figurino: Aline Guimarães e Elenco. Cenario: Caio Marinho.  Direção de Produção: Palipalan.  Produção Executiva: Aline Guimarães. Assessoria de imprensa: Arte Plural.

"Este projeto foi realizado com o apoio do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura"
 
Processo de pesquisa – memória como alicerce

A escolha do tema relacionado à memória se deu quando os atores constataram, no processo de pesquisa teatral desenvolvido durante a residência artística, que dentro da Casa Restaura-me a memória é o alicerce de todos os conviventes. “É muito comum que as experiências de vida nesse espaço, sejam narradas pelas lembranças que cada convivente carrega”, afirma o ator Wilson Saraiva. Boa parte das pessoas em situação de rua que frequentam a Casa se organiza para ter algum tipo de renda. As atividades principais desenvolvidas por eles são recolhimento e venda de papelão e latinhas bem como descarregar os caminhões que chegam para abastecer de produtos as lojas do complexo comercial, que é o Brás. A ONG Restaura-me desenvolve atividades de assistência social e convívio para os frequentadores da casa. Há seis anos ocupando e residindo no segundo andar da instituição, a Cia O Grito, que tem um contrato de cessão de espaço com a casa, desenvolve atividades culturais como saraus, oficinas, cursos, intervenções, ensaios, entre outras ações artísticas.

Sobre a diretora

Artista fundadora da Cia São Jorge de Variedades de SP, que há 16 anos desenvolve pesquisa em teatro e tem em seu repertório espetáculos como: Biederman e os Incendiários, As Bastianas, O Santo Guerreiro e o Herói Desajustado, Quem não sabe mais quem é, o que é e onde está precisa se mexer, Barafonda, Fausto, entre outros. Na área pedagógica, recentemente, Patrícia Gifford trabalhou no Projeto Teatro Vocacional da Secretaria de Cultura do Município de São Paulo e na SP Escola de Teatro da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, além de ministrar diversas oficinas acerca dos processos de criação da Cia São Jorge. Trabalhou em parceria artística com outros grupos como: Folias D ' Arte,  Cia do Tijolo, Teatro Vento Forte entre outros

Sobre o grupo

Em setembro de 2015, a Cia O Grito se envolveu com iniciativas públicas para pessoas em situação de rua com a ocupação da Casa Restaura-me. Sediados no Brás, no segundo andar da instituição, que atende mais de 400 adultos por dia e oferece espaço para alimentação, higiene pessoal e lazer aos seus conviventes, começaram uma pesquisa que buscou materialidades estéticas sobre tal espaço e suas pessoas. No decorrer da residência na Casa, que completa 6 anos em setembro de 2021, articulou-se apresentações gratuitas de espetáculos da Cia O Grito, de grupos convidados, oficinas, saraus, entre outras atividades artísticas.

Espetáculo interventivo, revista e nova peça

O projeto Brás: Memórias e (Des)memórias de uma São Paulo Precária prevê, ainda, a criação de um espetáculo interventivo a ser apresentado na sede da Cia O Grito, com posterior circulação pela cidade de São Paulo, numa temporada com 32 apresentações, além da publicação de uma revista com o processo criativo e investigativo da companhia e ainda a circulação da mais recente obra do grupo, Diana Luana, espetáculo infanto-juvenil criado a partir de vivências junto de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.
 
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