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20/12/2021 às 11h49min - Atualizada em 21/12/2021 às 00h00min

Terra, elemento regente do signo virgem, rege também o EP de Virgem, a cantora.

Em EP com três faixas, cantora e compositora Virgem conecta-se com a natureza, a ancestralidade, a auto investigação e também a cura

SALA DA NOTÍCIA Alisson Schafascheck
Foto: Marcelo Stefanovicz
Virgem é uma multiartista, cantora, instrumentista e compositora, entre outras habilidades, nascida sob o signo de virgem, cujas características mais marcantes são a objetividade, organização, atenção e o olhar. Olhar tudo!

As possibilidades da palavra “virgem” são várias. Da primeira prensagem da azeitona, sai o azeite virgem. Virgem também um corpo nunca tocado, uma mata nunca visitada, uma terra nunca plantada, um metal nunca extraído – um espaço em processo de descoberta.

“O significado das palavras me provoca, o que passa a ser uma busca por entender o mundo. Conhecê-lo por mim e por meus olhos, de uma forma, vamos dizer assim, virgem” diz.

Um pouco desse panorama explica de onde vem o nome do seu EP. A ventura, o seu username no Instagram também é @virgem, mas o principal motivo para o nome talvez seja por esse elemento regente desse signo peculiar ser terra e é aí que conecta tudo com muita atenção.

”Terra é sobre conexão, sobre raízes profundas. Ela me conecta diretamente com a minha ancestralidade, minhas idas e vindas nesse plano. Esse berço protetor e tão desafiador ao mesmo tempo. Terra, essa escola sem fim para nós humanos”.

Seu trabalho fala da nossa desconexão e conexão com a natureza, de ancestralidade, de auto investigação e também da cura. “A música tem esse lugar muito curativo pra mim, costumo me expressar como artista que tem am(d)or para co(a)ntar”, explica.

A primeira música lançada foi Plug, onde a artista quis trazer um contraponto, tirando do universo virtual e adaptando para um tipo de conexão com o agora, da memória, de plugar os pés descalços em solo conhecido e desconhecido.

Já em Terra – a segunda faixa, com lançamento em 26 de novembro –, a conectou com sua ancestralidade, suas idas e vindas nesse plano. Embora tenha sido a primeira música e porta para esse projeto, a terceira faixa, Um Ser Infinito, tem muita dor, amor e gratidão. “Foi escrita no auge do meu retorno de saturno, quando vivenciei a cura da medicina da floresta”, conta Virgem.

Na produção, Bruno Bruni cuidou com muito carinho para que essa semente germinasse e desse frutos. Por ser um terreno nunca explorado – a artista se dedica também às artes visuais –, a escuta ativa fez toda a diferença para que Virgem se sentisse confortável e confiante de florir a música. 

Bruni cuidou da produção musical, tocou baixo, teclados, violão, bateria eletrônica e guitarra, além de assinar os arranjos. Thomaz Souza encantou a todos tocando saxofone; Tomás Oliveira, harpista de Taças de Cristais, levou a música a uma outra dimensão; e Marina Bastos, como quem dá um sopro a vida, tocou as flautas.
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