05/01/2022 às 17h00min - Atualizada em 05/01/2022 às 18h01min
Torcendo por algo negativo na viagem
Quando o farmacêutico anunciou o resultado, desmontou minha tensão
FOLHA DE SÃO PAULO
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"Para trás, para trás!", foi só o que eu entendi. No ambiente tenso da farmácia na rua Oberkampf, no bairro da Bastilha, o funcionário falava tão rápido que eu, com meu francês "fluente" (excelente no sotaque, bom de vocabulário, sofrível na gramática), mal compreendia o que ele pedia aos gritos.
Basicamente ele lutava contra uma das características mais incontroláveis da humanidade: nossa propensão a nos aglomerarmos. Não era uma farmácia grande e talvez por isso eu a tivesse escolhido -a fila para o teste era pequena.
Que teste? Aquele que me assombra desde o dia em que aterrissei em Paris,
cidade que eu tanto amo e que não visitava desde janeiro de 2020. Aquele
sem o qual eu não poderia embarcar de volta para o Brasil. Aquele que me diria se eu tinha testado positivo ou negativo para Covid-19.
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