24/03/2022 às 18h12min - Atualizada em 25/03/2022 às 00h01min
CCBB de Belo Horizonte faz debate de ideias sobre a Semana de Arte Moderna de 1922
Entre as palestras, temas como As Mulheres Modernistas (Regina Teixeira de Barros) e Os Modernistas e a Moda (com Carolina Casarin)
SALA DA NOTÍCIA maria fernanda teixeira
Andreia Machado Para celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, o Centro Cultural Banco do Brasil apresenta o projeto Contingências Antropofágicas / 100 anos depois de 22 que acontece no CCBB Belo Horizonte nos dias 1º, 2 e 3 de abril, 19h30. Presencial e gratuito. O projeto é patrocinado pelo Banco do Brasil. Com idealização do escritor e Mestre em Artes Visuais Valdo Resende, curadoria e mediação da jornalista Katia Canton e produção da Kavantan & Associados, de Sonia Kavantan, o debate propõe reflexões sobre os contextos sócio-históricos que deflagraram a concretização do movimento ocorrido entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, no Theatro Municipal de São Paulo. O seminário também questiona as influências dessa primeira etapa do modernismo na arte hoje e joga luz sobre os significados de uma busca pela identidade brasileira através da arte. Como a questão da brasilidade toma corpo agora? O diferencial do projeto é que estarão no foco da discussão as contingências em três aspectos – Histórico, Estético e Humano.
Programação CCBB Belo Horizonte Dia 1º de abril, 19h30 - Contingências sócio-históricas: O Significado da Semana - Maria Eugenia Boaventura - A Vanguarda Antropofágica. - Regina Teixeira de Barros - Mulheres modernistas. Esse primeiro encontro discute o significado da Semana de 22 na cidade de São Paulo. Ele investiga como era a Paulicéia até a explosão do modernismo, quem eram os artistas e como eles se organizaram em torno do movimento. Também apresenta o papel singular de Mário de Andrade, na pesquisa de nossas raízes e vocações identitárias. Dia 2 de abril, 19h30 - Contingências Humanas: O significado do ser moderno hoje - Carolina Casarin - Os Modernistas e a Moda. - Fred Coelho - A semana de cem anos - novos olhares, novos arquivos. A contingência articula as especificidades da estética desenvolvida pelos principais artistas que formaram a primeira fase do modernismo brasileiro. Nas artes visuais, na literatura e na música, como se caracterizou essa produção? Quem eram eles e como foram responsáveis pela representação de uma geração? Dia 3 de abril, 19h30 – Contingências estéticas: A Composição da sinfonia modernista de 22 - Agnaldo Farias: Modernismo e colonialidades. - Marcelo Campos: Antropofagia entre outros mitos e contribuições efetivas da Semana de 22. Essa contingência se liga ao atravessamento do tempo/espaço e do alargamento do conceito modernista até os dias de hoje. Ao final, podemos ponderar: quais seriam as principais influências que aquele momento nos deixou como herança? As biografias dos palestrantes estão no final deste texto. Dinâmica: Nos três dias de evento (mesma quantidade de dias da Semana de 1922) haverá dois palestrantes e uma mediadora, com espaço de tempo para perguntas da plateia. O seminário será presencial e terá duas horas de duração. Cada encontro será aberto pela mediadora que apresentará colocações sobre o tema proposto e apresentará os palestrantes. Na sequência cada palestrante fará sua apresentação. O mediador retomará iniciando questionamentos para os palestrantes e depois o público também poderá fazer perguntas. Ao final, após as considerações finais dos palestrantes, o mediador fará o fechamento. Será emitido certificado digital para a pessoa que comparecer a pelo menos duas palestras. Haverá tradução em libras durante todas as atividades. Depois de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, o projeto também acontecerá em Brasília (dias 5, 6 e 7 de maio, 20h).