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11/04/2022 às 15h37min - Atualizada em 13/04/2022 às 00h01min

“Com a oficina, aprendi a controlar minha força e raiva” afirma beneficiário da oficina Karatê e Taekwondo – Juntos pela Inclusão

SALA DA NOTÍCIA Clarice Tatyer
Instituto Olga Kos
Divulgação

Caíque Henrique de Souza, 13 anos, frequenta a oficina de taekwondo depois do colégio, em atividade na instituição parceira do Instituto Olga Kos, Casa do Cristo, localizada na zona leste de São Paulo.

O adolescente foi o primeiro a dar seu depoimento dizendo: “a atividade me ajuda bastante, pois aprendo a controlar minha força e a minha raiva. Eu tenho um ‘probleminha’ de força e raiva, se fico nervoso, perco o controle, mas agora consigo me controlar”, concluiu.

Mesmo sendo muito jovem, o participante das oficinas de artes marciais do IOK já aprendeu uma lição muito importante: a disciplina e o comprometimento consigo e com próximo. Isto porque todos os dias, depois da aula, ele vai sozinho para a oficina e entende que suas oscilações de humor e ataques de raiva podem ser agressivos e afetar as pessoas com as quais convive. Assim, ele supera um dos maiores desafios da humanidade e algo que muitas pessoas, mesmo adultas, ainda não sabem lidar: a chamada “guerra interior”.

Por isso, é com carinho e dedicação que Caíque participa das oficinas. Ciente de que enquanto está na Casa do Cristo, seus pais estão trabalhando para garantir um futuro melhor para toda a família, o garoto entende que a maneira que tem de cooperar com este processo é cuidando do seu bem-estar físico e mental, afinal, a maior alegria de um pai ou mãe é ver que os filhos estão bem.

Já seu colega de oficina, Robert Marley de Araújo, também de 13 anos, que frequenta as atividades há quatro meses, conta que gosta dos treinamentos, que se sentiu mais ‘alongado’ fisicamente e isto fez com que sentisse melhor. Ou seja, cada beneficiário demonstra ter uma experiência e juntos todos compartilham vivências pessoais enquanto praticam as atividades e, assim, socializam.

Para Vinicius Monteiro Soares, assistente de coordenação, “o projeto Karatê e Taekwondo – Juntos pela Inclusão proporciona para todos os participantes a socialização porque é muito perceptível que eles não têm essa estrutura nem na própria residência e, além da autonomia e do desenvolvimento motor, é visível tanto para mim quanto para os demais membros da equipe, o desenvolvimento da socialização entre todos. A disciplina, a organização, o autoconhecimento de cada um deles também é um aspecto visível que é muito gratificante para todos nós’.

Já a psicóloga que acompanha o grupo, Giovana Sanches, acrescenta que a disciplina e o autoconhecimento são os ganhos mais visíveis entre os participantes. “Os alunos chegaram muito eufóricos e agora percebo que estão mais disciplinados e respeitosos entre si, e mais educados também com os professores”, afirma.


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