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25/04/2022 às 12h42min - Atualizada em 25/04/2022 às 13h10min

E os testes genéticos para nutrição (Nutrigenética e Nutrigenômica)? 

Falamos com a Dra. Líbia Silveira médica Metabalance

SALA DA NOTÍCIA Luciane T Maldonado
www.metabalance.com.br
www.averdadedomarketing.com.br
As pessoas estão cada vez mais nos perguntando sobre os testes genéticos que prometem refinar a individualização da prescrição nutricional. Os laudos com frequência apresentam afirmações categóricas ao dizer, por exemplo, que o indivíduo deve restringir os carboidratos ou que o indivíduo tem dificuldade de metabolizar gorduras ou de digerir lactose na vida adulta. 

Será que já chegamos à era da nutrigenômica com aplicação clínica diária?

É difícil desmerecer a importância da genética quando os estudos com gêmeos idênticos sugerem que algo entre 40 e 70% do que determina o IMC de um indivíduo seriam os genes. Uma letra diferente no meio de mais de três bilhões de pares de bases nitrogenadas, e o risco de obesidade mórbida pode se multiplicar por algumas vezes, caso o sujeito tenha muito azar - Segundo a médica Dra. Líbia Silveria Endocrinologista da Metabalance. 


Na maioria absoluta dos casos, entretanto, não há uma explicação simples e única.
Na prática, centenas, milhares de genes interagem uns com os outros, com alimentos, microbiota intestinal e outros agentes ambientais. O resultado é um sistema incrivelmente complexo que ainda estamos começando a compreender de forma modesta. Dos referidos 40 a 70% de obesidade explicados pela genética, não conseguimos identificar sequer 5% dos genes responsáveis pela herdabilidade mesmo depois de análises automatizadas do genoma realizadas em amplas populações de ensaios clínicos. Cada variante exerce uma contribuição mínima, e o resultado final é muito difícil de prever, mesmo se dispuséssemos do genoma completo de cada paciente. Até mesmo a mais recente diretriz da international Society of nutrigenetics/nutrigenomics é enfática: a genotipagem simples, oferecida por testes comercialmente disponíveis, é incapaz de viabilizar recomendações personalizadas que melhorem a saúde e a qualidade de vida do indivíduo. 

Por mais promissora que seja, no momento faltam evidências de ensaios prospectivos e com poder amostral adequado para que possamos empregar a nutrigenômica com a finalidade de individualizar as orientações alimentares.  Concordamos que esse é o futuro. Mas precisamos de mais estudos e suas replicações em diferentes populações antes de endossarmos os laudos que continuarão chegando nos nossos consultórios. Fala a médica da empresa Metabalance em Belo horizonte, Minas Gerais. 

Nosso agradecimento aos colaboradores dessa matéria.
instagram @libiasilveira 
Instagram @metabalance.saude 
Médica endocrinologista Metabalance
www.metabalance.com.br


 
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