A população local realiza um protesto e os operadores tomaram a decisão de não iniciar a travessia. Na última semana, uma lancha virou na Baía de Todos os Santos com 120 pessoas – até o momento, 18 mortes foram confirmadas – no que já pode ser considerado um dos maiores acidentes da história recente da capital baiana.
“Essa tragédia precisou acontecer para que as autoridades tenham responsabilidade. Não queremos dinheiro nem estamos fazendo política. Só queremos que a vistoria das lanchas seja feita. Queremos reivindicar a assistência que a gente não teve durante o acontecimento”, disse Juliana, tia de Davi Gabriel, o bebê de 6 meses que também foi uma das vítimas fatais da tragédia.