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25/08/2022 às 11h46min - Atualizada em 25/08/2022 às 12h01min

Dia de Combate ao Fumo - Tabagismo responde por mais de 60% das mortes evitáveis

O médico Ramon Andrade de Mello ressalta que os fumantes têm 15 vezes mais chances de diagnóstico de câncer de pulmão

SALA DA NOTÍCIA Emilly Santos
Divulgação
Mais de 60% dos óbitos relacionados às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) estão diretamente relacionados ao consumo do tabaco, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). Comemorado em 29 de agosto, o Dia Nacional de Combate ao Fumo é um alerta para os perigos que as substâncias do cigarro provocam no organismo, liderando as causas de morte no mundo.
 
“Os fumantes têm 15 vezes mais chances de desenvolver câncer de pulmão do que os pacientes que jamais fumaram”, alerta o médico Ramon Andrade de Mello, professor da disciplina de oncologia clínica do doutorado em medicina da Universidade Nove de Julho (Uninove), do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e PhD em oncologia pela Universidade do Porto, Portugal.
 
O consumo do tabaco ao longo dos anos também pode provocar outros tipos de câncer como boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo do útero, estômago e fígado. “Os tumores oncológicos do pulmão estão na lista dos que mais causam morte no mundo”, destaca o pesquisador. O tabagismo reponde por 85% dos casos de câncer do pulmão pelo consumo de tabaco.
 
O hábito de fumar responde ainda por 25% dos casos de câncer do esôfago. As substâncias do cigarro provocam ainda entre 50% a 70% dos registros de câncer de bexiga. “Elas agridem as paredes que revestem o interior desse órgão, ampliando a possibilidade da doença”, explica Ramon Andrade de Mello. A maioria dos casos desse tumor oncológico é diagnosticada em homens brancos, acima de 55 anos.
 
“Parar de fumar é a melhor medida preventiva contra o câncer, independentemente da idade da pessoa”, aconselha o médico. “Atividades físicas regulares para manter o peso corporal adequado e alimentação saudável completam atitudes que ajudam a prevenir a doença”, diz.
 
Sobre Ramon Andrade de Mello
Pós-doutorado em Pesquisa Clínica no Royal Marsden NHS Foundation Trust (Inglaterra), Ramon Andrade de Mello tem doutorado (PhD) em Oncologia Molecular pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal).
 
O médico tem título de especialista em Oncologia Clínica, Ministério da Saúde de Portugal e Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO). Além disso, Ramon tem título de Fellow of the American College of Physician (EUA) e é Coordenador Nacional de Oncologia Clínica da Sociedade Brasileira de Cancerologia, membro da Royal Society of Medicine, London, UK, do Comitê Educacional de Tumores Gastrointestinal (ESMO GI Faculty) da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (European Society for Medical Oncology – ESMO), Membro do Conselho Consultivo (Advisory Board Member) da Escola Europeia de Oncologia (European School of Oncology – ESO) e ex-membro do Comitê Educacional de Tumores do Gastrointestinal Alto (mandato 2016-2019) da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology – ASCO). 
 
Dr. Ramon de Mello é oncologista do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e do Centro de Diagnóstico da Unimed, em Bauru, SP.
 
Confira mais informações sobre o tema no site

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Edmir Nogueira – [email protected] – (11) 98937-3503  
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