Não são só os dias de calor e as férias que o verão traz. A estação, que começa em dezembro, faz um alerta sério: o aumento dos casos de dengue e chikungunya, ambas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2019, o Brasil bateu o recorde de casos das doenças com quase 1 milhão e meio de pacientes infectados.
É importante estar atento e tomar as medidas para controle e possível erradicação do mosquito, assim como se prevenir adequadamente. Segundo o dr. Paulo Furtado, infectologista do CHN, as medidas mais importantes é eliminar os meios de reprodução do mosquito.
"O Aedes aegypti se concentra, principalmente, em objetos que possam conter água parada, como caixas d'água, caixas, vasos, pneus ou qualquer outro recipiente destampado. Além disso, caso vá viajar para uma área com grande número de casos, é importante usar um repelente de ação prolongada que contenha icaridina que deve ser aplicado mesmo sob as roupas, optar por roupas claras e que cubram a pele ao máximo"
Principais sintomas da dengue
- Febre alta
- Dor de cabeça
- Cansaço
- Vômito
- Náuseas
- Dores musculares
Na maioria dos casos o paciente apresenta esse quadro, mas os sintomas podem ser brandos. Após cerca de sete dias, adquire-se imunidade contra o vírus, porém, na persistência dos sintomas ou sinais de gravidade (como suores, pressão baixa, dor persistente na barriga e sangramentos), o paciente deve procurar a emergência imediatamente para avaliação médica. Após a confirmação do diagnóstico por um especialista, caso seja necessário, ele pode indicar a melhor forma de tratamento.
