O Colégio Humboldt, instituição bilíngue (português/alemão) e multicultural localizada em Interlagos, São Paulo, conquistou, com o apoio da Foreducation EdTech, uma das maiores assessorias Google do país, o selo “Escola de Referência Google for Education” por incorporar às suas propostas pedagógicas ferramentas desenvolvidas pela gigante da tecnologia. Entre as exigências para alcançar esse reconhecimento estão a implementação de Chromebooks, utilização do Classroom e das ferramentas educacionais do Google Workspace e certificação de professores em diversos níveis, para essas aplicações. “Fazer parte do seleto grupo de instituições reconhecidas pelo Google permite que possamos nos manter conectados e largamente atualizados com o que há de mais recente nesse ecossistema digital”, diz Marcelo Milani, coordenador de Tecnologias Educacionais do Colégio Humboldt. O objetivo da adesão do Colégio a essas tecnologias é integrar alunos, professores e colaboradores e proporcionar a eles um ambiente inovador dentro e fora da sala de aula, otimizando a proposta pedagógica e o desempenho dos estudantes. E é fato que a cultura Google mudou o jeito de realizar as tarefas dentro da escola. Hoje, é muito mais fácil trabalhar de forma colaborativa, trocando informações a partir de documentos compartilhados no drive do Google, por exemplo. Também está mais presente o desenvolvimento de habilidades específicas, como a capacidade de organizar informações e diretórios de arquivos de forma lógica e prática. “Trafegar informações entre diversos dispositivos, compreendendo as vantagens e limitações de cada um, dominar aplicações específicas e realizar pesquisas de forma cada vez mais assertiva e segura, entre muitas outras coisas, faz com que nossos alunos desenvolvam suas autonomias de forma consciente e responsável. Sem falar nas habilidades socioemocionais trabalhadas a partir de ferramentas de comunicação e das diversas atividades produzidas de forma colaborativa”, comenta Milani. Transformação digital O Colégio Humboldt começou a ampliar seus investimentos em metodologias ativas e tecnologias educacionais em 2016, iniciando uma rigorosa curadoria de equipamentos, plataformas e recursos digitais e oferecendo workshops e capacitações sobre ensino híbrido e investigativo ou estratégias de aulas potencializadas por diversas camadas de tecnologias. E o projeto tomou ainda mais corpo a partir de 2019, quando foi introduzido o programa “Um Chromebook por Aluno”, que atualmente conta com a participação de todas as turmas de 7º Ano do Ensino Fundamental ao 12º Ano do Ensino Médio, em que cada estudante possui seu dispositivo pessoal. Além disso, o Colégio conta com um grande parque de Chromebooks compartilhados por todas as turmas já a partir do 1º Ano do Ensino Fundamental, conforme os planejamentos das aulas. Até o início de 2020, no entanto, os recursos digitais serviam de apoio às aulas presenciais e tarefas de casa. Eis que veio a pandemia e esse passou a ser todo o contato que os alunos tinham não apenas entre si, mas também com os professores e a instituição. “O uso das ferramentas digitais foi essencial no período de ensino remoto emergencial. Se não tivéssemos a Suite do Google já em operação, teria sido impossível efetuar a transição das operações pedagógicas para o formato virtual em apenas quatro dias. Como o Colégio já perseguia a necessidade de mudança e de disrupção dentro da educação, o processo de transformação digital se tornou menos complexo”, conta o coordenador de Tecnologias Educacionais. Com a retomada das aulas presenciais, o Humboldt retornou ao uso cotidiano dos Chromebooks, das soluções Google e de todas as demais ferramentas digitais das quais dispõe, porém de forma muito mais orgânica e fluída, complementando as atividades pedagógicas de maneira cada vez mais significativa. Atualmente todo o ecossistema educacional Google está integrado ao sistema acadêmico do Colégio, que por meio de um software de gestão de Classroom, mantém atualizadas e sincronizadas todas as salas de aulas digitais de cada turma. Além disso, procurou-se ressignificar o que de melhor foi feito durante a pandemia, potencializando habilidades que deveriam continuar sendo trabalhadas. Dessa forma, foi implementado um modelo de ensino à distância cuidadosamente concebido para a educação básica, que visa ampliar o desenvolvimento da autonomia dos alunos nas eletivas de EAD do novo Ensino Médio. Nesse modelo, há, por exemplo, momentos em que os estudantes podem optar por acompanhar as aulas ao vivo de qualquer lugar ou assistir às gravações mais tarde, podendo dedicar o horário para outras atividades extracurriculares. Já nas aulas de Música, para desenvolver o ritmo e a leitura de partituras das turmas, o professor de música e coordenador de Artes, Maurício C. dos Anjos, combina algumas figuras musicais e testa as possibilidades rítmicas utilizando o Chrome Music Lab. Depois, os estudantes escrevem os ritmos na partitura pelas extensões "Flat.io" e Music Snippet. Após o exercício, as criações são compartilhadas pelo Google Classroom e, na aula seguinte, o professor desenvolve uma a uma, ao lado de cada estudante. Também pelo Classroom, o professor Mathias Rempel, orientador educacional para ingresso em universidades alemãs, compartilha textos para que os estudantes leiam e elaborem explicações colaborativas em formato de apresentação multimídia ou mapa conceitual, sempre apoiadas pelo Google Apresentações. Na sequência, os materiais são compartilhados, projetados em sala e apresentados pelos alunos, gerando uma grande interação entre a turma. Mathias conta ainda que através do Google Forms, os estudantes criam formulários digitais para revisar os conteúdos da prova por meio de testes e assim avaliar seus próprios conhecimentos. E dessa forma, graças a toda a dedicação e seriedade dedicadas às implementações de soluções inovadoras, capazes de potencializar o trabalho colaborativo de professores e alunos, que o Colégio Humboldt é hoje uma Escola de Referência Google For Education.
