JBN  BAHIA NOTÍCIAS Publicidade 1200x90
JBN  BAHIA NOTÍCIAS Publicidade 728x90
06/12/2022 às 23h25min - Atualizada em 07/12/2022 às 00h05min

Erick Cesar comemora seis anos de carreira como Leci Brandão Cover

O artista de 36 anos fala com exclusividade sobre o seu trabalho artístico

SALA DA NOTÍCIA Lourdes Castro
Asssessoria de Imprensa Leci Brandão Cover
Divulgação/ Arquivo Pessoal
O Artista Erick Cesar,36 anos, musicalmente conhecido como (Leci Brandão Cover), comemora em 03 de dezembro, seis anos de carreira. Coincidentemente no mês do Samba o artista celebra o seu trabalho artístico.


Qual é a pauta da sua carreira?

 
A pauta é da pluralidade, sempre fui ao palco pensando nas pessoas. O samba tem o poder de curar, quantas vezes você vai ao samba curtir, distrair a mente, amenizar uma tristeza. Então quando eu subo ao palco eu me entrego mesmo.

E sempre falo das questões populares, defendo etnia, diversidade, democracia, religião de matriz africana, coisas do meu Pessoal.

 
Quando foi o início do percurso musical?

Em 2016 no momento em que foi celebrado o Centenário do Samba, eu senti que eu deveria promover um ato de conscientização e tal. E aí pintou a ideia de promover uma festa para homenagear o samba e me caracterizei de Leci Brandão. 

E após um telefonema para um amigo chamado Alexandre Batell  o convite para fazer o dueto Leci e Alcione.Vira mexe eu reflito talvez se ele não estivesse aceito hoje eu nem estaria aqui .O que foi bacana foi a aprovação da minha mãe, o que era uma simples festa virou profissão.


 

 
Quando Leci entrou na sua vida?
 
Nasci em agosto de 86, no ano seguinte (87) Leci entrou na minha vida e o responsável foi o meu Pai que presentou a minha mãe com o "Lp Dignidade", naquele momento eu tive o contato com o samba de fato, foi paixão à primeira vista pela batucada, pela melodia e até mesmo pela ancestralidade,  afinal na última faixa já reinava a saudação a Orixá, algo que nunca tinha visto, Leci é única que tem essa proposta.  Em 2002 Leci entrou presencialmente e está até hoje.

Como Leci Brandão reconhece o seu trabalho?

Nos conhecemos há 20 anos e desde aquele momento a Leci já reconhecia minhas idas nos shows, divulgação de novos CDs, enfim. O que eu não esperava e nem existia intenção é que eu teria a responsabilidade cultural em ser Cover de uma Cantora Brasileira consagrada chamada Leci.

Sempre que pode ela exalta o nosso talento, afirma que eu sou a continuidade dela e até comentou que é tudo impecável e que só faz o que eu faço quem de fato estudou. Quando ela fez essa afirmação pintou um insight de que eu estava fazendo estágio no show dela, sem saber que eu iria exercer a profissão. O que muito me alegra são os comentários da Leci,  os figurinos que ela me presenteia, as aparições dela em minhas apresentações.
 
Qual situação inusitada aconteceu em sua carreira?

Nos anos 80 Leci cantou descalça, numa certa celebração de carreira e eu decidi resgatar esse fato e fazer uma live comemorativa dessa forma e deu tudo certo. Inusitado foi cumprir a agenda no Acadêmicos do Baixo Augusta sem o calçado pois de fato, esqueci. Retornei aos 80 e fiz o show com os pés no chão, muito naturalmente

Quem são as pessoas que lhe ajudam?

Tenho convicção de que cheguei aqui e não foi sozinho. Hoje posso mencionar alguns nomes, espero que eu não esqueça de ninguém. Por exemplo, tive ajuda de parceiros, patrocinadores como: Floricultura Dois Irmãos, Castro Burguer. Teve muita gente importante que participou e continua participando: de produção, contratações, incentivos diários e vale exaltar: Meus Pais, Eduardo Luiz, Jonathan Sales, Niz Souza, Guto, Hamilton Junior, Matheus Ribeiro, Evandro Vieira, Gleidson José, Beto Carlota, Lourdes Castro, CTB, Tchaka Drag Queen, Heitor Werneck, Diretores Artísticos das Paradas do Orgulho LGBT, Janaína Razori, Nelson Domingos, Banda Sampagode, Alexandre Battel, Anderson, Paulo Roberto, Lisa Gomes, Roberto Mafra, Carina Franco, Leci Brandão e admiradores do nosso trabalho. Sem essa turma nada aconteceria, é importante numa data como essa, refletir quem lhe deu a mão e quem respeitou a sua trajetória.

 
E a sua atuação no eixo Diversidade?

De um tempo para cá eu entendi a minha interioridade e a primeira providência que eu tomei foi falar desse eixo que é necessário e especialmente fazer uso da Tribuna como já fiz na Alesp, onde tive oportunidade de cantar no ato solene da Revolta do Stonewall. E com toda essa militância o que me orgulha é saber que sou o artista pioneiro a levar o samba nas Paradas LGBTS do Brasil. Quem me disse isso foi o produtor artístico Heitor Werneck responsável pelo evento em São Paulo. Posteriormente, Claudio e Julião Morus da Parada do Rio nos convidou quando foi celebrado os 40 anos do movimento LGBT, depois o pessoal da Parada de Santos e recentemente Gladys me convidou para Parada LGBT de Iguape e na semana anterior representei o Brasil na Parada LGBT do Rio. Nossa missão continua, criei o prêmio Diversidade e Inclusão homenageei nomes emblemáticos.

 
Como surge a inspiração para as suas apresentações?

Eu sou antenado a energia e muito ao momento que estou vivendo, já mudei a primeira do show no mesmo dia do evento. Por exemplo, em shows da Parada do Orgulho LGBT eu insiro músicas de cunho político como: Deixa, deixa, Assumindo. Músicas com a temática LGBT Leci Brandão. Se tenho um show sobre as questões da minha etnia, início com Sorriso Negro, Kizomba. Mas tudo vai de acordo com a minha interioridade e com aquilo que eu quero transmitir.

Tem dia que eu estou flertando e eu mando de cara Fogueira de uma paixão, que retrata a sensualidade do relacionamento de um casal ou até mesmo de repente “ Só quero te namorar’’, para dar deixa para um eventual pedido de namoro. É dessa forma que eu deixo transcorrer o show, com diversidade, com legitimidade e com manifestação, é para isso que termos seguidores e admiradores.
  
Qual o melhor momento na carreira?

Com certeza é a aceitação do público, a nossa melhoria, o nosso engajamento com as questões que são do povo, eu tive a oportunidade de levar o meu trabalho onde ninguém conhecia Leci. Cantamos no Morro, na escola de samba, na ocupação, na Praia em tudo que é canto desse País.

Um grande momento foi uma linda homenagem que recebi no Sbt devido ao meu trabalho

A alegria de 2022 foi cantar no aniversário de 78 anos da Leci com a banda Sampagode. O próximo passo é cantar com Leci, acho que está na hora desse registro. Tudo isso fortalece a nossa caminhada diariamente.

 
Novidades para o próximo ano?

Em 2023 a convite do carnavalesco Leno Vidal estarei na X9 Paulistana no Abre Alas. O tema é Dona Ivone Lara, com representatividade estarei lá defendendo tudo o que é nosso por direito e arte. Outro momento que espero é ser convidado para o line up do Festival do Futuro, estou na expectativa.
 
 
 
Redes Sociais: Instagram @lecibrandaocover 

Twitter: @lecibrandaoshow
 
 

Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »
JBN  BAHIA NOTÍCIAS Publicidade 1200x90
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp