27/01/2020 às 17h07min - Atualizada em 27/01/2020 às 17h07min
Próximo Concha Negra reúne Margareth Menezes, Luedji Luna e Afrocidade
Por :Jhonatanbiths - /Jbn Bahia Salvador
Ascom/ Secult
Foto: Divulgação Margareth Menezes/Foto por_Estudio_Gato o louco Um grande encontro de artistas da música afro-baiana marca a edição do dia 8 de fevereiro do Concha Negra. Margareth Menezes, Luedji Luna e Afrocidade se reúnem para um show conjunto na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), em um especial do projeto AfroPop: uma proposta que afirma e dá voz ao afro-urbano brasileiro, com nomes que expressam e defendem a força da arte negra ao fazê-la viva, atualizada, contemporânea, inventiva e pujante. A abertura da noite terá desfile de moda da marca Crioula. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), à venda na bilheteria do TCA, nos SACs dos shoppings Barra e Bela Vista ou pelos canais da Ingresso Rápido. Com repertório composto por músicas autorais de cada atração e algumas releituras, este encontro expressa, através da música ancestral e afrocontemporânea, o poder e a conexão da voz, do tambor e do computador. Uma apresentação com muito batuque e poesia, que se cerca do respeito profundo às matrizes culturais com o imperativo do tempo futuro, que ressignifica a história e exalta a música afro-baiana como ela é: vibrante, diversa, dinâmica e em constante transformação. Com respaldo da cantora Margareth Menezes, uma grande representante do Movimento AfroPop Brasileiro, dentro e fora do país, o show se alinha ao propósito de trazer novas narrativas contemporâneas para fortalecer o movimento negro e resguardar a sua existência. O AfroPop se coloca como um mecanismo de avanço, contra o apagamento racista da memória, a favor do protagonismo e da representatividade do povo negro nas mais diversas áreas de atuação. Carregado de simbologias estéticas, o movimento AfroPop trabalha para o resgate da história, ao mesmo tempo que adiciona camadas de inovação e tecnologias. O AfroPop brasileiro aposta no Brasil real, no Brasil moderno e no Brasil igual. “Precisamos pensar o Brasil com mais pertencimento, mais propriedade. Nosso referencial nativo é necessário para construir um presente seguro. A cultura que não se renova fica estática no tempo, endurece e envelhece dentro da sua rotunda. Vivemos tempos de constante modernização e nós, afro-brasileiros, temos o direito e o dever de nos posicionarmos”, destaca Margareth. Nesta 2ª edição, através de convocatória pública, nove propostas foram selecionadas dentre 59 inscritas e vão se apresentar até março de 2020. Depois dos shows de ÀTTØØXXÁ, Ilê Aiyê e Sine Calmon e Morrão Fumegante, em novembro e dezembro de 2019, de Olodum, Baco Exu do Blues e Lazzo Matumbi em janeiro, ainda virão, depois do Afropop, os shows de Panteras Negras, Banda Didá e Slam das Minas (15 de fevereiro) e Ópera dos Terreiros com o Núcleo de Ópera da Bahia (14 de março). Concha Negra – Afropop Margareth Menezes, Afrocidade e Luedji Luna Abertura: Crioula Quando: 8 de fevereiro de 2020 (sábado), 18h30 Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)