O mercado de meios de pagamento cresce e se diversifica em um ritmo acelerado no Brasil, e em Olinda não é diferente. As formas clássicas de pagamento (dinheiro, cheque, cartão de débito e crédito) ganham novos concorrentes com a evolução de diferentes tecnologias. Entre elas, o cartão pré-pago surge como opção democrática, que desburocratiza a relação do usuário com o dinheiro. Qualquer pessoa pode abrir uma conta e utilizá-la em menos de dez minutos, sem comprovação de renda ou análise de crédito.
O hábito do olindense mostra acompanhar a tendência. A Acesso, fintech especializada em meios de pagamento, traz dados que indicam que o tipo de compra feito pelo morador da cidade pernambucana com o pré-pago é, em sua maioria, online: 30% das compras são feitas em sites e serviços digitais, enquanto 70% em lojas físicas.
Os cartões podem ser encontrados na internet, através do e-commerce, ou nos pontos de venda de recarga espalhados por Olinda. Entre as categorias de gastos no pré-pago mais comuns estão supermercados (28%), alimentação (24%) e materiais de construção (12%).
O perfil do cliente dos pré-pagos em Olinda é bastante variado: em sua maioria, o usuário tem entre 26 e 35 anos, contabilizando 28% do total de cartões pré-pagos na cidade. Já a faixa etária que está entre 41 a 50 anos também é representativa, totalizando 24% da base de clientes. Além disso, o olindense gasta em média R$152,89 por mês através dos cartões pré-pagos.
"O crescimento na cidade pernambucana mostra o quanto o cartão pré-pago facilitou a experiência de compra do olindense, principalmente por ser um produto extremamente democrático e de fácil acesso", explica Davi Holanda, CEO da Acesso, sobre o potencial de crescimento do pré-pago na cidade.