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21/03/2023 às 19h11min - Atualizada em 22/03/2023 às 00h01min

fomos vítimas de arma biológica?

por florence rei, química e bióloga

SALA DA NOTÍCIA Florence Rei, química e bióloga
Fomos Vítimas de Arma Biológica?

Muitos acreditam que sim e nos trazem publicações em livros, depoimentos, dados, organizações envolvidas e apontam responsáveis. Sendo verdade, teríamos sido vítimas do maior experimento humano jamais ocorrido, e nem mesmo o Código de Nuremberg de 1947 ou o Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, criados após a segunda guerra mundial para prevenir que atrocidades fossem cometidas por pessoas contra pessoas, foram capazes de impedir que experiências antiéticas fossem conduzidas por pessoas no poder contra pessoas sem poder. Tudo isso é o que nos conta o livro do conceituado médico americano Dr. Richard M. Fleming.

Mas o que é arma biológica? De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), “armas biológicas são microrganismos como vírus, bactérias, fungos ou substâncias tóxicas produzidas por organismos vivos e liberadas, deliberadamente, para causar doenças e mortes em humanos, animais ou plantas”.

Assim, a polêmica questão envolvendo as pesquisas de ganho de função, cujas experiências visam aumentar a transmissibilidade e/ou virulência de agentes causadores de doenças, se deve ao fato de que tais pesquisas podem levar a criação de armas biológicas. E, segundo o Dr. Fleming, esse tipo de pesquisa, não somente vem sendo subsidiada por agências do governo federal americano desde 1999, como também foram direcionadas para aumentar a habilidade de agentes causadores de doença infectar e causar danos aos seres humanos.

Mas por quê? Quais seriam os interesses de órgãos responsáveis pela saúde de uma população, desenvolver pesquisas com o potencial de trazer sérios prejuízos à saúde ou mesmo à raça humana? Pois bem, uma das premissas propostas para esse tipo de pesquisa, conhecida como ganho de função, seria para melhorar a compreensão de como um vírus, por exemplo o coronavírus, sofreria mutações ao longo dos tempos. Caso as mutações ocorressem, as investigações dariam aos cientistas e físicos a oportunidade de se anteciparem às infecções (significado – criação de novas drogas para combater as infecções). No entanto, obviamente, o que começou como uma simples observação logo se tornou algo completamente diferente, e o questionamento sobre o que poderia acontecer naturalmente, tornou-se algo intencional, de maneira a forçar a ocorrência dessas mudanças. Porém, as mutações não foram estimuladas em pequenos incrementos, como pode acontecer na natureza, mas sim em grandes acréscimos, e o que provavelmente levaria centenas de anos para ocorrer, se é que algum dia aconteceria, se tornou realidade quase que da noite para o dia.

As preocupações com pesquisas de ganho de função não são recentes e em 2004, o cientista e Biólogo Molecular Dr. Richard Ebright, profundo conhecedor do uso científico de germes mortos como arma biológica, já discordava e alertava para o perigo da construção de laboratórios de segurança máxima, conhecidos como BSL-4. Além da fábula de dinheiro gasto para construção desses laboratórios, recursos que poderiam ser usados na saúde ou ciência, eles representam, segundo o Dr. Ebright, uma ameaça muito grande que “certamente se concretizará”. Pois há perigos de vazamentos, com implicações para a saúde pública, segurança e economia. E Dr. Ebright estava absolutamente correto, mas o que vale um alerta quando há outros interesses envolvidos?

De acordo com dados fornecidos pelo Escritório de Responsabilidade Governamental americano (GAO), em 2007 já existiam 15 laboratórios de segurança máxima nos Estados Unidos. Hoje, distribuídos no mundo há 52 BSL-4 em operação. Não, o Brasil ainda não tem um BSL-4, mas há debates para a construção.

Mas a pergunta permanece: como saber se fomos vítimas da criação de algo tão monstruoso e que matou milhões de pessoas?

Investigando trabalhos científicos publicados, o médico americano Dr. Fleming nos mostra um panorama esclarecedor. Por uma questão de simplificação, trago aqui apenas alguns eventos e publicações. Mas observe a sequência de datas e fatos.

Ralph S. Baric, é Professor do Departamento de Epidemiologia e professor do Departamento de Microbiologia e Imunologia da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill. O trabalho de Baric envolve coronavírus, incluindo pesquisa de ganho função destinada a desenvolver vacinas eficazes contra o coronavírus.

Em abril do ano 2000, Baric já havia conseguido criar, com sucesso, um coronavírus quimera (juntando partes de outros vírus) usando a técnica de ganho de função. O trabalho foi patrocinado pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH), já sob a direção de Anthony Fauci, que mais tarde se tornou figura importante, com medidas e aconselhamentos médicos altamente questionáveis a partir de 2019.

Em 2001, Baric e colegas requerem a patente para manipular genes. Com a autorização, fica garantida a possibilidade de controlar e lucrar com a manipulação de plantas, animais, bactérias e vírus - incluindo o coronavírus. A patente foi recebida em 15 de julho de 2003.

Em 2002, após o surgimento do vírus SARS-Cov-1 na China, a pesquisadora Shi Zhengli-li e colegas do Instituto de Virologia de Wuhan começam a investigar como o vírus da SARS-Cov-1 era transmitido. Zhengli tinha particular interesse em saber como o vírus era transmitido de pessoa para pessoa, e as pesquisas envolveram a criação de um coronavírus quimera, usando um sistema de pseudo-vírus, baseado no vírus da imunodeficiência humana e usando culturas celulares de humanos, civetas e morcegos-ferradura.

Em 2006, cientistas Chineses indicaram a criação de um vírus quimera (ganho de função), criado a partir da união de quatro vírus diferentes, a saber: vírus da hepatite C (HCV), vírus da imunodeficiência humana (HIV-1), SARS-CoV-1 e SARS-CoV-2. Não, não é um engano, aparentemente, o vírus da SARS-CoV-2 já existia muito antes de 2019. A pesquisa foi patrocinada pelo governo de Fujian.

Em maio de 2007, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos americano recebe a patente por isolar o vírus humano da SARS-CoV-1. Com a identificação e isolamento do vírus também foi estabelecido o teste do PCR para encontrar o vírus da SARS-CoV-1. Em abril de 2020, o FDA liberou sob Autorização de Uso Emergencial o teste do PCR para SARS-CoV-2. Os lucros foram/vão para quem detém a patente – o governo.

Em 2007, pesquisas Chinesas e Australianas mostram que inserções feitas na proteína “spike” tornam possível o vírus da SARS-CoV infectar células humanas.

Em 2010, Shi Zhengli conduz experiências e mostra que a proteína “spike” do vírus SARS-CoV não consegue se ligar ao receptor humano ACE2. O estudo, especificamente, tentava aumentar a capacidade do vírus de se ligar ao receptor humano ACE2.

Em 2014, Baric pede a patente internacional para alterar a proteína “spike” do coronavírus. A patente foi concedida com o patrocínio do Instituto Nacional de Saúde (NIH). O que mais tarde veio a confirmar o fato de que o governo federal americano patrocinou as pesquisas de ganho de função, muito embora isso tenha sido negado diversas vezes pelo diretor do NIH, Anthony Fauci.

Em setembro de 2015, a pesquisadora Chinesa Zhengli e Ralph Baric acabam conseguindo aumentar a capacidade da proteína “spike” do vírus da MERS de infectar células humanas, ou seja, Baric e Zhengli, transformam um vírus incapaz de penetrar nas células humanas em arma biológica, capaz de não somente infectar humanos, mas também causar doenças graves; o quê, de fato, ocorreu.

No livro publicado em 2021, Dr. Fleming traz documentos, fotos, números de patentes concedidas e muitos detalhes que revelam a evolução/criação do vírus que mudou a estória do mundo.

As pesquisas e trabalhos com ganho de função foram patrocinadas por organizações governamentais americanas e chinesas: NIAID, NIH, USAID e o EcoHealth Alliance. Documentos foram revisados e aprovados pelo Instituto Nacional de Saúde NIH, e fundos foram liberados tanto para Ralph S. Baric como para Zhengli-Li Shi mergulharem fundo em pesquisas não justificáveis.

Os demais acontecimentos e milhões de mortes viraram história!

por Florence Rei, formada em Química pela Oswaldo Cruz em São Paulo, graduada pela Faculdade de Medicina OSEC em Biologia e formada em Microscopia Eletrônica.

Atualmente vive na Flórida (USA) e desde 2019 vem atuando como pesquisadora independente e escritora.  contato: florence.rei.[email protected]

 
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