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19/07/2023 às 20h25min - Atualizada em 19/07/2023 às 20h25min

Letícia Izidoro agarra chance como titular da Seleção: 'Me sinto pronta'

Após duas Copas do Mundo como reserva, goleira fala à FIFA sobre a oportunidade que estará debaixo da meta brasileira.

- Jbn Bahia

Minutos depois de convocar o Brasil para a Copa do Mundo FIFA Feminina da Austrália e Nova Zelândia 2023™ , Pia Sundhage não escondeu a sua preferência pelo gol da Seleção. A resposta do treinadora mostra uma confiança que se reflete em Letícia Izidoro .

Em entrevista à FIFA, Lelê, como é carinhosamente chamado, tentou que sua segurança vai muito além das quatro linhas.

“Eu me sinto pronta. Passeio por duas Copas do Mundo. E, por mais que você esteja no banco, você quer estar jogando para ter uma experiência completa.”

Brasil tenta dar um passo além em nova fase com Pia

Letícia esteve na Copa pela primeira vez em 2015, depois de se destacar no Mundial Sub-20. Quatro anos mais tarde, compôs o elenco formado por Vadão na França. Em nenhuma das competições, porém, entrou em campo.

“[A chance] Vem em um momento oportuno. Estou em uma fase crescente, boa. O mais importante que eu sempre carreguei comigo é para que quando chegasse esse momento eu esteja preparado. Então, não foi algo que me pegou tão de surpresa, porque eu buscoi e trabalhoi muito para viver esse momento.”

Entre as companheiras de posição, Letícia tem um espelho do passado e um do futuro. Experiente, Bárbara foi chamada para sua quinta Copa do Mundo. Estreante, Camila é, hoje, o que um dia Lelê já foi.

Aos 28 anos e no aumento da forma física e técnica, o goleira é um dos destaques do Corinthians, atual tricampeão brasileiro. Sua agilidade e jogo com os pés fazem dela uma peça fundamental no time de Pia, que quer ir longe na Copa -- assim como Letícia.

“Espero fazer uma excelente Copa do Mundo, fechar o gol, estou trabalhando para isso. E, se Deus quiser, colocar essa estrelinha no peito e ser campeã do mundo.”

Você, Bárbara e Camila nunca foram chamadas ao mesmo tempo. Como está a dinâmica entre os goleiros da Seleção?

Está legal, estamos trabalhando bastante. Às vezes nos jogos a gente não trabalha tanto, mas temos que estar prontos para em uma ou duas bolas fazer a diferença. É a primeira convocação das três juntas, mas a gente já se conhece de antes, compartilhamos momentos dentro da Seleção, isso facilita. Com certeza a gente vai fazer uma competição muito boa e representar bem a Seleção Brasileira.

Para Camila, a Copa é um pouco do que foi para você em 2015. Tem tentado passar sua experiência para ela?

Em 2015 ali, para mim, foi meio que uma surpresa. Eu tinha acabado de disputar o Mundial Sub-20, também no Canadá. Foi um momento meio que migrando para a seleção principal, já ganhando essa experiência, vivenciando esse momento de Copa do Mundo. A Camila está vivendo esse mesmo sentimento que eu tive, especial, de realização, de entender que em um futuro próximo ela pode estar como goleira titular. Ela tem eu, a Bárbara, e as outras meninas que têm muita experiência na Copa do Mundo. É sugar o máximo da gente pra quando tiver a oportunidade dela ela saber mais ou menos como funciona.

E como tem sido o seu trabalho com Bárbara, que era a sua titular em 2019?

A Bárbara é a mesma de sempre. Ela chega aqui, trabalha, se dedica. Eu sempre tive uma boa relação com ela. É bem tranquilo nosso dia a dia. A gente procura se ajudar ao máximo, se apoiando, orientando uma à outra. Essa troca a gente já tem bastante tempo, não é uma coisa nova. Não é porque eu sou titular agora e ela provavelmente seja reserva [que vai mudar].

Como está a preparação para uma fase de grupos?

Nesse primeiro momento, estamos focando mais no Panamá, mas principalmente em nosso estilo de jogo. A gente se prepara bem, tem um modelo de jogo bem treinado, bola parada, o entrosamento da equipe em si. Mas na cabeça é o primeiro jogo, o Panamá, depois a gente pensa na França e depois na Jamaica. É um passo de cada vez. Estamos procurando preparar mesmo a nossa Seleção.

O fato de ser a última Copa da Marta mexe com vocês no dia a dia?

Você fica meio naquele de “putz, é a última dela”. A gente está mais com um sentimento de valer a pena tudo que ela representou, tudo que ela conquistou pela gente. Se for o último, que seja especial, que a gente consiga conquistar esse título para fechar com a chave de ouro. A gente olha para ela e pensa que ela merece. Por tudo que passou, por tudo que brigou, conquistou, por tudo que ela representa no futebol feminino no Brasil e no mundo.

Qual a maior característica que essa Seleção quer ter na Copa?

A gente tem um poder ofensivo muito forte. Pelo fato das atletas que a gente tem, da qualidade que a gente tem. A gente precisa equilibrar para ter a mesma qualidade para atacar e defender. Era uma coisa que pecamos muito durante várias Copas. Atacávamos super bem, mas na hora de defender não conseguíríamos nos organizar. A Pia, nesse tempo que ela está com a gente, procurou dividir isso. A gente tem que saber atacar, mas também tem que saber defender.

Brasil x Panamá - 24 de julho, em Adelaide, às 8h de Brasília França x Brasil - 29 de julho, em Brisbane, às 7h de Brasília Brasil x Jamaica - 2 de agosto, em Melbourne, às 7h de Brasília

 

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