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22/07/2023 às 19h44min - Atualizada em 22/07/2023 às 19h44min

III Seminário Nacional de Mulheres Pretas e seus saberes periféricos, acadêmicos e artísticos - De 24 a 28 de julho, no IFCS

Por :Jhonatanbiths - Jbn Bahia
Em fortalecimento e complementaridade a ações de conscientização sobre a igualdade racial, o Centro de Articulações de Populações Marginalizadas / CEAP e a Rede de Professores Antirracistas promovem o III Seminário Nacional de Mulheres Pretas e seus saberes periféricos, acadêmicos e artísticos: Quem tem medo de Mulher Preta? Em homenagem ao Julho das Pretas. A iniciativa tem em vista o conhecimento e reconhecimento da construção do 25 de julho (Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha), enquanto fruto de um movimento secular do ativismo de nós, mulheres negras, traçado na luta contra as opressões. 
Essa edição presta homenagem para a Profa. Dra. Helena Theodoro - No Ano de 2023 a Doutora Helena Theodoro completará 80 anos de vida. Helena, que ao longo da sua vida vem se dedicando a defender as culturas e religiosidades negras, é uma das grandes referências para todas, todes e todos que lutam em prol da equidade de gênero e raça. O III Seminário Nacional de Mulheres Pretas e seus saberes periféricos, acadêmicos e artísticos, homenageará as resistências, as vivências e celebrará a existência da icônica Helena.
Este ano, o evento acontecerá de forma presencial no Salão Nobre do IFCS/UFRJ (Centro) por meio de rodas de conversas com mulheres pretas produtoras e disseminadoras de saberes: periféricos, acadêmicos e artísticos. Com o propósito de reunir mulheres do nosso cotidiano que em seus espaços de trabalho, pesquisa e luta auxiliam na transformação da sociedade num lugar mais democrático, inclusivo e humano. Afinal, “Quando uma mulher preta se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela” Angela Davis.
Com este evento o coletivo pretende dar continuidade à todo trabalho de atuação na luta contra o racismo que impera em nossa sociedade clamando a todas, todes e todos a se posicionarem na luta contra todo tipo de discriminação sofrida pela mulher negra brasileira.
“Acreditamos que um dos caminhos de luta se faz pela aprendizagem, nesse sentido, desejamos criar um espaço de diálogo enegrecido e afetivo, sobre saberes e fazeres afro-diaspóricos pensando os nossos locais de atuação, e formando uma grande rede de compartilhamento carregado de potência e produzido sob o olhar de mulheres pretas. Por isso nos reunimos com grandes mulheres negras que aceitaram o convite de participar desse evento para discutirmos a situação da mulher negra na política, saúde, mercado de trabalho, educação, cultura e religião e assim promovermos um grande evento para levar as demandas da mulher negra como pauta da agenda nacional brasileira”, defendem os organizadores.
A importância da data marca o protagonismo feminino negro e busca um reencontro de saber-poder das mulheres pretas.
Para as mulheres negras acostumadas a manter o controle das situações, pedir ajuda pode significar a prática do amor, da confiança, reconhecendo que não precisamos resolver tudo sozinhas.” (bell hooks, sn data. Vivendo de Amor)

Dia 24 de julho- Mesa de abertura "Quem tem medo de Mulher Preta?”
- Anielle Franco - Ministra da Igualdade Racial (aguardando a confirmação)

- Profa. Dra. Mariana Gino (CEAP e UFRJ)
- Profa. Dra. Rachel Aguir (NEABI/UFRJ)
- Profa. Msa. Lavini Castro (REDE DE PROFESSORES ANTIRRACISTAS)
- Convidada de Honra: Profa. Dra. Helena Theodoro
Mediação: Profa. Tania Vale (mestranda em História Comparada pela UFRJ)
Apresentação da Bateria do Salgueiro. 
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