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06/08/2023 às 15h49min - Atualizada em 06/08/2023 às 15h49min

Novo livro de Jolivaldo Freitas conta "A Peleja dos Zuavos Baianos contra Dom Pedro, os Gaúchos e o Satanás.

O evento será realizado no dia 24 de agosto, a partir das 17h30, na sede da entidade no edifício Ranulfo Oliveira, na Praça da Sé, em Salvador.

Por Van Carvalho
Divulgação


    A ABI - Associação Bahiana de Imprensa promove dentro do calendário de comemoração dos seus 93 anos de fundação o lançamento do romance "A Peleja dos Zuavos Baianos contra Dom Pedro, os Gaúchos e o Satanás", de autoria do jornalista e escritor Jolivaldo Freitas. O evento será realizado no dia 24 de agosto, a partir das 17h30, na sede da entidade no edifício Ranulfo Oliveira, na Praça da Sé, em Salvador.


    Segundo o autor, os Zuavos Baianos foi um batalhão de soldados negros e mestiços que se alistou nos Voluntários da Pátria e foi lutar na Guerra do Paraguai, conflito que ocorreu entre os anos de 1864 e 1870. A guerra envolveu o Paraguai e uma aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai.


    O termo "zuavo" deriva das unidades de infantaria ligeira do exército francês, caracterizadas pelo uso de uniformes exóticos e coloridos, inspirados nas vestimentas dos soldados norte da África e do Oriente Médio. No caso dos Zuavos Baianos, eles adotaram esse nome em referência aos zuavos franceses, mas adaptaram seus uniformes ao contexto e clima do Brasil.


O batalhão Zuavos Baianos se formou com negros livres e escravos. Muitos desses homens enxergaram na oportunidade de servir ao exército uma chance de alcançar liberdade e conquistar algum bem. Juntamente com outras tropas brasileiras, enfrentou inúmeras dificuldades ao longo da guerra, como doenças, fome e condições precárias no campo de batalha. Os Zuavos participaram de batalhas importantes, como a Batalha de Tuiuti, e tiveram um papel significativo no conflito.


    Segundo Jolivaldo Freitas, a participação dos Zuavos Baianos e de outros negros na Guerra do Paraguai é frequentemente negligenciada ou esquecida na história oficial do Brasil. A contribuição desses homens muitas vezes não é reconhecida, apesar de sua valentia e dedicação à causa nacional.


    Ao contar a saga dos Zuavos Baianos em seu romance "A Peleja dos Zuavos Baianos contra Dom Pedro, os Gaúchos e o Satanás", o autor traz à tona a importância de resgatar e valorizar essas histórias esquecidas, bem como a luta dos afrodescendentes brasileiros por liberdade e igualdade ao longo dos séculos. O livro é um misto de drama, humor, realismo e fantasia e um importante registro histórico.


    A trama, embora mergulhada na realidade histórica, ganha toques de fantasia que envolvem o leitor em uma narrativa envolvente e cheia de reviravoltas. O autor habilmente entrelaça a história com elementos mágicos e mitológicos, que fazem do livro uma leitura única e cativante. Ao tratar de temas como identidade, liberdade, coragem e resistência, o romance se torna uma reflexão profunda sobre a luta dos afrodescendentes na busca por seus direitos e reconhecimento em uma sociedade historicamente marcada por desigualdades.


    O livro foi editado pela Fundação Pedro Calmon dentro da programação dos 188 anos da Revolta dos Malês e dos 200 anos da Independência da Bahia.


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