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15/09/2023 às 12h37min - Atualizada em 17/09/2023 às 00h00min

Entenda a Importância da Inteligência Emocional Corporativa

A especialista em carreira, Patricia Y. Agopian, destaca a importância da habilidade no mundo corporativo, principalmente nas relações humanas

Consuelo Magalhães
Reprodução das redes sociais

Essa semana nas redes sociais, uma mulher viralizou ao postar um print da conversa que teve com um recrutador de uma empresa. O homem se atrasou três horas para entrevista e respondeu de forma irônica quando a mulher tentou remarcar a conversa. Para especialista em carreira, Patricia Y. Agopian, houve falha por gatilho emocional dos dois lados na condução dessa troca de mensagens. “É super importante que recrutadores e candidatos desenvolvam a inteligência emocional corporativa, uma das habilidades mais importantes ao lidar com pessoas em situações adversas. Trata-se de “ler” o outro e saber falar de uma forma que o outro entenda e acalma a emoção do outro. E me parece que faltou essa habilidade com recrutador e candidata, que mesmo de forma inconsciente deixaram a emoção tomar conta. E a comunicação escrita exige cuidado redobrado, pois cada um lê na emoção que está vivenciando e as interpretações podem variar e nem sempre refletir a fiel intenção”, pontua a CEO da Bússola Executiva, escola on-line para aceleração de carreira.

 Para Patricia, o recrutador falhou e não parecia preparado para lidar com adversidades. “Não sabemos o que aconteceu, mas por qualquer razão ele percebeu que ele falhou, só que ele tentou fazer de conta que nada aconteceu, chamando a candidata três horas exatas depois, como se esse fosse o horário combinado. Ele errou, indiscutível e ainda tentou ofender a mulher. Se ele tivesse mandado qualquer mensagem se desculpando, se posicionando de forma íntegra e não fazendo de conta que ele estava correto, tudo bem. Mas, ele não soube lidar com um erro dele mesmo. E tentou jogar para cima da candidata, se fazendo valer de uma possível posição de superioridade, que não é verdadeira e ao longo da troca de mensagens só piorou e ele evidentemente se perdeu e falhou muito nas suas colocações que agrediam a pessoa”, ressalta.

 Por outro lado, a especialista diz que a candidata podia ter feito uso de sua inteligência emocional corporativa, mas ela foi impactada com a resposta inadequada dele, e isso ativou um gatilho emocional nela. ”Eu entendo a decepção da mulher ao receber uma mensagem do recrutador como se nada tivesse acontecido nada e fazendo parecer que ela não estava disponível, e a entrevista tivesse sido marcada para o horário que ele chama por ela. Mas apontar o erro dele de forma provocativa, onde o comentário do horário ativa o emocional dele, não parece ser a maneira mais assertiva de conduzir a conversa, seguindo com o foco em fazer a entrevista e se posicionar de forma Executiva. É evidente que ela deve se posicionar e evidenciar, mas não desta forma, onde ele acaba entrando na defensiva” orienta.

 Como se posicionar em mensagens de texto no mundo corporativo?

 A sugestão de Patricia quando acontecer algo parecido, seria escrever algo como: “Oi fulano, espero que esteja tudo bem com você. Vamos falar sim, mas infelizmente não consigo agora por um outro compromisso, mas tenho disponibilidade a partir do horário tal. Me diga quais opções tem e encaixamos as agendas”.

 A especialista deixa claro que está analisando as mensagens postadas na rede social, pois não sabe o tom usado pela candidata. Mensagem de texto não tem entonação e por isso devemos ter cuidado na hora das interpretações e em como escrevemos. É importante sempre se colocar na posição de quem vai ler o conteúdo.

 Segundo a especialista, um candidato para entrevista de emprego não é alguém que vai para entrevista submisso, para ser negociado, ao contrário, é alguém que vai lá, mostrar o seu valor. Os dois lados têm interesse. A empresa que está buscando profissional tem tanto interesse quanto aquele profissional que quer se recolocar ou fazer uma transição, então é troca de interesses e aderência entre as partes. Ninguém está favorável, mas as pessoas podem ter esse olhar muitas vezes enviesado de se sentir superior por ser o entrevistador.

 Sobre Patrícia Y. Agopian:

Patrícia é referência como especialista em formação de carreira executiva, alta performance e em aceleração da jornada profissional. Com mais de 20 anos de atuação no mundo corporativo, já teve passagem por grandes empresas, como C&A, Centauro e Etna. Hoje, como CEO e fundadora à frente da escola on-line Bússola Executiva, já formou mais de 3 mil alunos que almejam um cargo em uma cadeira executiva. Com MBA em Gestão de Negócios pelo Ibmec, atua como palestrante e mentora de executivos e profissionais em busca ou que ocupam cargos de liderança.

 


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