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28/09/2023 às 18h39min - Atualizada em 28/09/2023 às 18h39min

Renovação ou continuidade? Qual a tendência das eleições para vereador em 2024?

Falta pouco mais de um ano para as eleições municipais de 2024, e nos bastidores da política de Salvador, na Bahia, os nomes dos novos candidatos a vereador já começam a surgir.

Por Van Carvalho
Divulgação



Segundo o especialista em marketing político da agência Go Fly, Rômulo Quirino, historicamente, há uma tendência pela busca de novos nomes na Câmara e o percentual de renovação têm oscilado entre 50 e 60% nos últimos pleitos. Justamente por isso, nos corredores do legislativo municipal o comentário é de que, em 2024, aumentariam as chances dos atuais vereadores se reelegerem.


O especialista aposta na renovação, mas com ressalvas: “Não quer dizer que serão nomes inéditos. Provavelmente, muita gente que já teve mandato e não se reelegeu volta nessa eleição”, destacou.


No entanto, Quirino lembra ainda que é preciso se atentar para as questões partidárias que podem interferir no processo. Por exemplo: as federações, que começam a valer na próxima eleição. Nesse contexto, ainda inserem-se os partidos que perderam o fundo partidário e vão ter que se fundir para ter alguma chance nas eleições. Também é preciso levar em conta que a eleição para Câmara é pulverizada: muitos candidatos para poucas cadeiras. “Voto de vereador é voto de bairro”, resumiu.


A Câmara, na visão do especialista, permite a eleição de perfis diferentes, mas todos alinhados com o seu eleitorado. “O pior problema de qualquer político é não entender quem é seu eleitor e qual é o seu próprio perfil. Quem não entende isso gasta muita energia e acaba não falando com ninguém. Se der tiro pra todo lado, a possibilidade de se perder no meio do caminho é grande”, avisou Rômulo.

Todos os fatores listados acima, somados, devem definir se haverá uma tendência maior de continuidade ou renovação. Justamente por isso, para conseguir se fazer notado no pleito, é preciso considerar todas essas variáveis. Outro ponto destacado por Rômulo Quirino, é que muitos candidatos entraram no “segundo tempo” porque herdaram as cadeiras por diversas questões.


Um grande nome que vem sendo cogitado para vereador 2024 pelo MDB é de Léo Marques , o pré-candidato é conhecido por seu trabalho comunitário e comprometimento com a cidade. Menino dos olhos do MDB, Léo Marques desponta como uma grande promessa para assumir uma cadeira no legislativo soteropolitano.

Segundo as lideranças das comunidades em que atua, competência e carisma não lhe faltam.


Na eleição de 2020 o pré-candidato, foi um dos coordenadores da campanha para a reeleição do então Vereador Geraldo Junior, e em 2022, teve a grande missão coordenar a campanha do Deputado Estadual, Matheus Ferreira, ambos do MDB. Léo Marques está ativamente engajado em sua pré-campanha, desenvolvendo e divulgando propostas que visam melhorar diversos setores da cidade.

No legislativo municipal, Léo acredita que é preciso pensar a política para além da representação de bairros. “As urgências da cidade devem ser pensadas de forma universal e não apenas para uma região. Quero votos na cidade inteira de pessoas que defendem pautas coletivas”, comentou.


Sobre 2024, Léo afirma que tudo pode acontecer nas urnas. “Eleição municipal é supressa. Alguém que você nunca ouviu falar e é um fenômeno no bairro onde mora ganha uma eleição”, Dicas pra quem vai ser candidato pela 1ª vez – Para quem pensa em se candidatar nas próximas eleições, já é o momento de “virar a chave”, uma vez que o cenário está sendo posto agora. “A campanha não começa em março do ano que vem. Quem fizer isso está descartado do processo. É impossível alguém acordar em 2024 e decidir ser candidato. Quer apostar na sorte? Tenta a Mega”, ironiza Alberto Gonçalves, da agência de marketing político, Go Fly.

Para o especialista, o momento é de amplificar a visibilidade de um aspirante a vereador. “Já deveria ter começado. Quem não é visto não é lembrado. Num contexto de diversos candidatos, é muito difícil ganhar notoriedade”, afirma Alberto.


Além disso, presença constante nas redes sociais e a proximidade com lideranças de bairros, participando do cotidiano das comunidades, também são ações importantes. “Eleição municipal é muito difícil. Se não conseguir estabelecer uma base consistente, não tem chance de vitória”, alerta.


O candidato precisa ficar atento. “Três partidos perderam mandatos nessa legislatura porque não cumpriram as cotas de gênero e os vereadores eleitos foram penalizados por um erro do partido”, lembrou. Por isso, a dica de Alberto é acompanhar a chapa diariamente.

O especialista em marketing político também destaca que o mais importante para quem nunca disputou um cargo no legislativo é desmistificar a percepção equivocada que muitos têm de que eleição para vereador é concurso de “miss simpatia”. “O eleitor cada vez mais se pergunta: porque eu vou votar nessa pessoa?”, relata Alberto.


Alberto lembra que campanha de vereador conta com dois “erres”: rua e redes sociais. “A TV não tem peso. Nem tem espaço pra tantos candidatos”, explicou. Nas plataformas digitais, a dica é criar uma audiência definindo bandeiras, com pautas de relevância. Mas o especialista garante: seguidor é diferente de eleitor. ”Não adianta criar uma estratégia só pra ter like e aumentar número de seguidores se não consigo transformar o cara da curtida em alguém que acredita na minha causa”, afirmou.


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