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11/01/2024 às 14h16min - Atualizada em 15/01/2024 às 00h00min

Chupar o dedo pode causar sérios problemas na saúde bucal; alerta especialista

Má formação da mandíbula, desalinhamento dos dentes, dificuldades na fala, impasses psicológicos e emocionais são alguns dos problemas que podem ser enfrentados

Prezz Comunicação
Divulgação/Canva


Chupar o dedo é uma prática comum na infância, muitas vezes reconfortante para os pequenos. No entanto, estender esse hábito além dos limites de idade apropriados pode levar a problemas ortodônticos, como desarmonias de crescimento dos maxilares, desalinhamento dos dentes e dificuldades na fala.

Essa prática é frequentemente adquirida entre o segundo e o terceiro mês de vida, quando o bebê inicia a fase de autoconhecimento, levando a mão à boca frequentemente. Diferente da sucção de chupeta, que depende de um estímulo externo, chupar os dedos ocorre de forma intuitiva pela criança.

A especialista  Alessandra Dias, ortodontista da IGM Odontopediatria, destaca que o ideal é que a superação dessa prática aconteça de forma natural, até no máximo 4 anos de idade. “Geralmente, dos 2 aos 4 anos, muitas crianças superam espontaneamente esse hábito. No entanto, muitas crianças prolongam esse comportamento por ansiedade, insegurança ou hábito adquirido”, explica.

A sucção oral prolongada do dedo pode acarretar em sérios efeitos negativos na saúde bucal. “Alguns efeitos incluem o desalinhamentos e inclinações dos dentes superiores, perturbações no equilíbrio da formação dos maxilares e musculatura, resultando em problemas como mordida aberta anterior, mordida cruzada posterior, retrusão da mandíbula, protrusão da maxila e atresia do palato”, explica a especialista da IGM Odontopediatria. Além disso, pode levar a dificuldades na fala e distúrbios respiratórios como a respiração oral (realizada pela boca).

Em termos emocionais, crianças mais velhas que continuam chupando o dedo podem enfrentar constrangimento social , impasses psicológicos, como ansiedade, dependência emocional e problemas de autoestima. Para evitar que a criança desenvolva o hábito, os pais podem adotar estratégias simples como oferecer brinquedos e estimular atividades que ocupem as mãos e a boca, como desenhar ou mastigar alimentos saudáveis. “Na fase de erupção dos primeiros dentinhos, o contato com os dedos traz um alívio nesse período de desconforto. Para evitar que a criança associe isso como um hábito prazeroso, é recomendado a introdução de mordedores”, compartilha a ortodontista.


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