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26/01/2024 às 00h32min - Atualizada em 26/01/2024 às 00h32min

No coração do Rio Vermelho, Chão Boteco homenageia Iemanjá unindo arte e gastronomia.

Exposição “Rainhas” terá obras das artistas plásticas Kin Bissents e Gab Freitas, do Caixote Cultural, e instalação de Gabriela Cruz.

Por Van Carvalho
Divulgação


O Chão abrirá seu calendário festivo com uma das comemorações mais icônicas do Verão baiano: o Dia de Iemanjá. Na véspera do 2 de fevereiro, o boteco localizado na Rua Fonte do Boi, 12, recém-aberto no Rio Vermelho, receberá a exposição Rainhas. A instalação, que celebra o feminino, é composta por obras das artistas plásticas Kin Bissents e Gab Freitas, criadoras do Caixote Cultural. 


A mostra terá abertura às 17h do dia 1º de fevereiro, recebendo o público, e seguirá em exibição até 18 de fevereiro. Participa ainda da iniciativa a jornalista e ilustradora Gabriela Cruz, que fará o Altar da Rainha, trazendo uma homenagem à orixá no seu dia. 


VIROTE COM FEIJOADA

Para a data especial, Emanuele Nascimento, criadora do lugar, preparou um menu que terá com carro chefe uma feijoada completa, além de outras receitas para quem busca disposição para virar a noite do dia 1º e seguir pelo dia 2 celebrando Iemanjá, além de opções de drinks criados pelo bartender Dan Morais. “Este é a nossa primeira vez no Dois de Fevereiro e decidimos unir arte a uma gastronomia de boteco, bem afetiva, tudo a ver com essa festa”, explica a chef. 


No 1º de fevereiro, o Chão abrirá ao meio-dia, seguindo o atendimento até as 23h do dia 2. Desde sempre, as artes plásticas estiveram presentes na vida da chef Emanuele Nascimento, criadora do Chão, um dos seus projetos gastronômicos, que abriu as portas no final do ano passado, ainda em soft opening. 

RAINHAS

Localizado no Rio Vermelho, no coração da festa de Iemanjá, o lugar assume também seu papel de fomento à cultura, abrindo espaço para a exposição das artistas. “A ideia de celebrar o feminino através do olhar de Gab e Kin surgiu naturalmente, aqui mesmo, no Chão. Em uma conversa com elas, conheci o projeto do Caixote Cultural e suas obras. Vi ali uma conexão entre o que acredito e o trabalho delas. Chamei Gabriela Cruz, amiga de longa data e, também, uma pessoa ligada às artes, e idealizamos a exposição. Ela já tinha feito o altar de Santa Bárbara para o Benedita, meu restaurante, e pensei nela para essa nova conexão”, revela Emanuele.


As obras assinadas por Gab e por Kin estarão em exibição ao longo das duas primeiras semanas de fevereiro e poderão ser adquiridas no Chão, neste período. As artistas participarão de encontros com o público ao longo dessa temporada no clima descontraído do boteco. 

Para saber mais sobre o trabalho das artistas acesse: instagram.com/caixotecultural. 


CAIXOTE CULTURAL


A mostra artística marca o aniversário do Caixote Cultural, iniciativa de Kin Bissents e Gab Freitas, no qual a dupla propaga arte, cultura, historicidade, ativismo e sobrevivência através da venda de suas criações, concentradas na caixa customizada usada como expositor itinerante. “O Caixote surgiu em um ato de coragem em 1º de fevereiro. Foi um teste para festa da rainha em 2 de fevereiro, colocando nossas artes na rua. Primeiro fui eu, com minhas artes, ainda tímida para falar com as pessoas, depois veio Kin com suas obras e mais desinibida com o público. Nos unimos e seguimos com nosso propósito”, destaca Gab. 


Kin Bissents é neta da Edite, ativista, artista plástica e propulsora da primeira exposição transcentrada da UFBA. Atualmente curta Licenciatura em Desenho e Plástica na Escola de Belas Artes da Ufba. “Como artivista, meu objetivo é desempenhar comoções em diversas esferas sociais e fazer desses impactos, ferramentas de mudanças na própria arte, em grupos comunidade e nações. Isso está sendo feito através de minhas poéticas e das práticas artísticas, pesquisas acadêmicas ancestrais, experimentações e vivências”, descreve.


Nascida em Ipiaú e criada em Salvador, Gab Freitas é estudante da UFBA em Artes Plásticas. Mora em Periperi, onde começou a pintar aquarela e, nessa experiência nas águas, se encontrou. “A arte me criou, me fez ser tudo o que sou, a me reconhecer como uma persona trans, a explorar outras áreas além da aquarela. Atualmente, minhas poéticas gritam uma infância que não pude ter, psicologia na arte, amor transcentrado e, principalmente, o que eu sinto e sou”, relata. Gab é cofundadora do Caixote Cultural, já participou da primeira exposição transcentrada da UFBA.


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