A declaração foi dada nesta sexta-feira (22), em São Paulo, horas após a divulgação do relatório bimestral do Ministério do Planejamento e Orçamento. O documento menciona que o bloqueio superior a R$ 2 bilhões está previsto para os gastos não obrigatórios, chamados “discricionários”, no poder Executivo.
O titular da Fazenda disse estimar o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país – em 2.2% e disse que especialistas estimam mais ainda. Também disse acreditar que o Banco Central vai continuar reduzindo a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, nas próximas reuniões.
A arrecadação recorde dos dois primeiros meses do ano foi fundamental para que o bloqueio de R$ 2,9 bilhões não fosse maior. Em janeiro e fevereiro de 2024, a União arrecadou quase 9% a mais que no mesmo período do ano passado. Em fevereiro, a arrecadação do governo passou dos R$ 186 bilhões, a maior já registrada no mês de fevereiro, em 30 anos. O valor corresponde a um aumento de 12% em relação a fevereiro do ano passado, já descontada a inflação.