Os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, presos em operação da Polícia Federal (PF) neste domingo (24), como supostos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018, pertencem a um importante grupo político do estado do Rio de Janeiro.
Domingos é ex-deputado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Ele ficou afastado do cargo depois de ser preso, em 2017, na Operação Quinto do Ouro, acusado de receber propina de empresários, em desdobramento da Lava Jato no estado.
O advogado de Domingos Brazão, Ubiratan Guedes, afirma que o cliente não teve nenhuma ligação com Marielle Franco e que tem certeza da inocência do acusado:
O irmão de Domingos, Chiquinho Brazão, é deputado federal pelo União Brasil, além de empresário e comerciante.
Eles foram presos juntamente como o delegado Rivaldo Barbosa, de forma preventiva, na Operação Murder, Inc., deflagrada pela Procuradoria-Geral da República, Ministério Público do Rio de Janeiro e a Polícia Federal. A prisão acontece em função da delação de Ronnie Lessa, executor do crime.
O Presidente do União Brasil Nacional, Antônio de Rueda, vai pedir à Comissão Executiva Nacional a abertura de processo disciplinar contra o Deputado Federal Chiquinho Brazão, com vistas à sua expulsão do partido e cancelamento de filiação partidária.
