Ainda no domingo (24), o site do jornal espanhol El País destacou a suposta participação de políticos "obscuros e poderosos" como mandantes do crime. E destacou que a pergunta "quem mandou matar Marielle?" levou 2.002 para ser respondida.
Já o Washington Post reforçou que as prisões ainda não são a resposta exata para "quem matou Marielle", e sim o começo dos esclarecimentos.
A manchete da Agência Associated Press dizia: polícia brasileira prende suspeitos de serem os mentores do assassinato de vereadora que virou ícone.
Já a Reuters destacou que o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, disse que as prisões encerram um caso de seis anos que ofereceu uma visão de como o crime organizado se infiltrou nas instituições públicas do Rio.
Na França, um dos países onde Marielle Franco virou nome de praça, o Le Monde lembrou que o anúncio ocorreu 10 dias após o aniversário do assassinato. E que Marielle, vereadora municipal de esquerda, negra, LGBT e favelada, foi morta na companhia do motorista dela Anderson Gomes, por uma rajada de metralhadora.
O britânico The Guardian destacou o envolvimento de "políticos poderosos" e a prisão do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
