As informações são na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, e divulgada nesta quinta-feira (4) pela CNC.
As famílias consideradas de baixa renda, até 3 salários mínimos, impulsionaram o endividamento no mês, respondendo por uma parcela de 79,7%.
A faixa de baixa renda recorreu mais ao crédito, com maior dificuldade de amortizar essas dívidas. Porém houve melhora da expectativa para pagar contas atrasadas, reflexo dos programas sociais e de auxílio ao crédito.
O valor médio das dívidas registrou queda, pelo segundo mês seguido, entre consumidores que relataram ter mais da metade dos rendimentos comprometidos. A redução foi 0,5 p.p. no primeiro trimestre do ano.
O percentual de famílias com dívidas vencidas por mais de 90 dias permaneceu em 47,5% pelo terceiro mês.
O cartão de crédito representou 86,9% das dívidas no mês, aumento de 0,8 p.p., na comparação com o mesmo mês do ano passado, e estável diante de fevereiro de 2024.