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24/04/2024 às 22h29min - Atualizada em 24/04/2024 às 22h29min

Hiperprolactinemia: produção elevada de prolactina pode causar disfunção erétil nos homens e infertilidade nas mulheres

A redução da libido para ambos os sexos, a impotência nos homens e a infertilidade, no caso das mulheres, são as principais consequências

Por Van Carvalho
Divulgação


 

A hiperprolactinemia é uma alteração hormonal relativamente pouco conhecida, que pode causar consequências muito sérias tanto em homens quanto em mulheres. A redução da libido para ambos os sexos, a impotência nos homens e a infertilidade, no caso das mulheres, são as principais consequências. Essa anomalia é causada pela produção elevada de prolactina, substância conhecida também como o “hormônio do leite”. Muita gente acha que só as mulheres o produzem, mas a verdade é que a prolactina é produzida pela hipófise, uma glândula que está localizada na parte inferior do cérebro.  As faixas etárias mais usuais em que o problema se verifica são a idade adulta e fértil, entre os 20 e os 50 anos.


Vários fatores podem levar uma pessoa a apresentar a disfunção na produção da prolactina. Entre as causas mais comuns estão o hipotireoidismo primário, causado por um problema na tireoide, que impede a secreção dos hormônios desta glândula; a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) nas mulheres; uma insuficiência renal ou até traumas, lesões na região torácica ou ainda tumores da hipófise (macro e micro adenomas) então ente as principais causas. Mas também, um forte estresse psicológico, o efeito colateral a alguns medicamentos ou a gravidez e lactação.


A disfunção pode ser diagnosticada de forma simples, através de um exame de sangue. Pacientes mulheres com hiperprolactinemia normalmente sofrem com infertilidade, falta de libido, menstruação irregular (oligomenorréia), ausência da menstruação (amenorreia), produção de leite sem gestação (galactorreia), osteoporose ou tumor da hipófise. Já os níveis elevados de prolactina em homens podem levar a problemas de saúde, incluindo baixa libido, disfunção erétil, infertilidade e até mesmo ginecomastia, que é o crescimento anormal das mamas. Ou ainda, problemas neurológicos, como dores de cabeça e visão turva.


“Os sinais e sintomas da hiperprolactinemia são muito variados e podem se confundir com o de outros distúrbios e doenças. Isso reforça a importância de um acompanhamento atencioso e de revisões frequentes com um médico. O ideal é que homens e mulheres façam revisões anuais e mantenham seus exames de rotina sempre atualizados”, explica o médico Fábio Vilela, do IVI Salvador.


O médico ressalta que para definir o melhor tratamento, é preciso descobrir qual a causa do problema. Se for uma reação medicamentosa adversa, o médico poderá substituir ou suspender o uso do medicamento que pode estar causando a produção em excesso da prolectina. Mas se a causa for um hipotireoidismo primário, por exemplo, pode ser indicada uma terapia para reposição do hormônio da tireoide que está provocando a hiperprolactinemia ou, no caso de tumores, pode ser necessária a realização de cirurgias. De todo modo, como se trata de uma anomalia hormonal, é necessário o acompanhamento de um médico endocrinologista.

 

Sobre o IVI - RMANJ


IVI nasceu em 1990 como a primeira instituição médica na Espanha especializada inteiramente em reprodução humana. Desde então, ajudou no nascimento de mais de 250.000 crianças, graças à aplicação das mais recentes tecnologias em Reprodução Assistida. No início de 2017, a IVI fundiu-se com a RMANJ, tornando-se o maior grupo de Reprodução Assistida do mundo. Atualmente são em torno de 80 clínicas em 9 países e 7 centros de pesquisa em todo o mundo, sendo líder em Medicina Reprodutiva. Em 2024, a unidade IVI Salvador completará 14 anos. https://ivi.net.br/ http://www.ivirma.com/


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