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28/02/2019 às 15h38min - Atualizada em 28/02/2019 às 15h38min

BOLSONARO VAI A ISRAEL APOIAR NETANYAHU E DE NOVO AMEAÇA AGRONEGÓCIO

Presidente viajará a Israel poucos dias antes das eleições no país, em um sinal de apoio à reeleição do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu; apoio se soma à sinalização da transferência da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, em um gesto alinhado aos interesses da política externa norte-americana, o que prejudica a relação com os países árabes, cujas atividades comerciais com o Brasil somaram US$ 22,9 bilhões em 2018

O presidente Jair Bolsonaro viajará a Israel poucos dias antes das eleições no país, marcadas para o dia 9 de abril, em um sinal de apoio à candidatura de reeleição do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. O apoio à Netanyahu se soma a sinalização feita por Bolsonaro de querer transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, em um sinal de alinhamento aos interesses da política externa norte-americana, o que desagradou os países árabes e ameaça as exportações nacionais para o Oriente Médio, que ameaçam retaliar o Brasil em bilhões de dólares.

Segundo dados do Ministério da Indústria e Comércio Exterior, em 2018 as atividades comerciais entre o Brasil e os países islâmicos alcançaram o valor de US$ 22,9 bilhões. A Liga Árabe, composta por 22 países, é o quarto maior destino das exportações nacionais, e especialmente as ligadas ao agronegócio, como a carne de frango. Nesta linha, a Arábia Saudita, maior importadora de carne de frango do Brasil, suspendeu a importação de cinco frigoríficos nacionais. Em contrapartida, a balança comercial entre o Brasil e Israel gera um déficit anual de cerca de US$ 419 milhões.

Nesta semana, parlamentares do PT apresentaram três requerimentos para que os ministros Ernesto Araújo, do Itamaraty, Teresa Cristina, da Agricultura, e Paulo Guedes, da Economia, expliquem os prejuízos que vêm sendo causados aos produtores rurais em função das políticas externa e comercial adotadas pelo governo Bolsonaro (leia mais no Brasil 247).

Um outro ponto que causa desconforto na visita de Bolsonaro a Israel está no fato de que Netanyahu ser acusado pela Procuradoria Geral do país de corrupção. O Ministério das Relações Exteriores de Israel confirmou que Bolsonaro visitará o país entre 31 de março e 4 de abril, mas não deu mais detalhes sobre o encontro.

 

Com Infor/brasil247
 



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