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28/05/2019 às 11h38min - Atualizada em 28/05/2019 às 11h42min

O que são as convulsões e por que elas acontecem?

Ver uma pessoa tendo convulsões é uma cena muitas vezes chocante. Isso porque, em casos graves, ela pode provocar perda de consciência – quase sempre acompanhada por movimentos musculares involuntários. Como elas podem vir de repente, a maioria dos pacientes é pega de surpresa. Mas, afinal, por que elas acontecem?

DINO
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Ver uma pessoa tendo convulsões é uma cena muitas vezes chocante. Isso porque, em casos graves, ela pode provocar perda de consciência - quase sempre acompanhada por movimentos musculares involuntários. Como elas podem vir de repente, a maioria dos pacientes é pega de surpresa. Mas, afinal, por que elas acontecem?

Segundo o dr. Marcus Tulius, neurologista do CHN, é chamada de convulsão uma atividade elétrica anormal que ocorre no cérebro. Os primeiros sintomas de que ela está por vir são tontura, alterações na visão, dores no estômago e aumento da ansiedade. O paciente pode sofrer os espasmos durante segundos ou minutos e, caso entre em crise, as consequências físicas da convulsão são variadas.

Sinais de que uma pessoa está em crise epiléptica convulsiva

- Cair
- Babar ou espumar pela boca
- Espasmos musculares incontroláveis
- Morder a língua
- Produzir ruídos sonoros, como rosnados
- Falta de controle da função intestinal ou da bexiga

Ao contrário do que se imagina, nem todo paciente que sofre uma crise convulsiva é epilético. O que caracteriza um quadro de epilepsia é a recorrência das crises ao longo do tempo. Assim, um paciente pode sofre uma crise convulsiva por um determinado motivo e nunca mais vir a ter outro episódio. Outro detalhe é que nem toda crise epilética é de natureza convulsiva.

"Existem crises epiléticas em que não se observa nenhuma atividade muscular do tipo convulsiva, como é o caso da crise epilética do tipo ausência. Dentre os tipos de crises epiléticas que existem, somente um neurologista é capaz de identificar o tipo correto. Isso é importante, já que serve como guia para o tratamento clínico", explica o médico.

Um dos desafios de presenciar uma pessoa tendo uma convulsão é não saber como ajudar. Segundo o dr. Tulius, quem estiver por perto quando um episódio acontecer pode tentar deitar o paciente no chão, colocar algo macio sob sua cabeça e protegê-la de lesões que seus movimentos possam causar, como bater em objetos próximos. Não se deve nunca tentar "puxar a língua" ou introduzir qualquer instrumento na boca de um paciente em crise, já que a força da contração muscular pode causar graves lesões tanto em quem está tentando ajudar quanto no próprio paciente.

Muitos são os motivos que podem desencadear essas mudanças na atividade cerebral, como tumores, lesões cerebrais, doenças cardiovasculares, asfixia, choque elétrico, abuso de drogas e outros. O tratamento adequado da convulsão dependerá desta causa.



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