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29/05/2019 às 15h09min - Atualizada em 30/05/2019 às 00h00min

I Encontro de Parceiros Casa Hope debate Cuidados Paliativos como Tratamento de Saúde com foco em Conforto e Afeto

Tom Almeida, especialista no tema, alertou para a necessidade de a sociedade exigir que os princípios dos Cuidados Paliativos, já normatizados pelo Ministério da Saúde, sejam aplicados nos hospitais para humanizar e resgatar a dignidade e a qualidade de vida durante os tratamentos de doenças graves. Os pacientes podem e precisam ter acesso às condições para viver este processo com paz, conforto e afeto. Com menos dor, sem frieza e evitando o distanciamento que muitas vezes se encontram nos hospitais.

DINO
http://hope.org.br

Normatizados pelo Ministério da Saúde no final do ano passado, tornando-se direito de todo paciente também no serviço público, os princípios dos Cuidados Paliativos foram apresentados por Tom Almeida, palestrante e especialista no assunto, durante o I Encontro Parceiros da Casa Hope. Com o tema "Desmistificando Cuidados Paliativos", para uma plateia formada por investidores sociais, colaboradores e voluntários, que apoiam a Casa Hope, o especialista esclareceu que "cuidados paliativos" não trata do fim, mas da qualidade de vida, de conforto e de amor durante o tratamento de doenças graves, que atingem o paciente e afetam toda a família.

Liderado pela presidente da entidade, e empreendedora social Claudia Bonfiglioli, o encontro foi realizado, no dia 22 de maio, no auditório da Casa Hope, na zona sul de SP, e teve a presença de mais de 100 convidados, entre os quais, a secretária municipal de direitos Humanos de SP, Berenice Giannella. A fundadora da Casa Hope disse que escolheu o tema para abrir a série de palestras, que será realizada pela entidade, por sua importância e urgência e revelou sua satisfação com a aderência do público. "O auditório lotado demonstra a necessidade de se debater este tema contemporâneo que interessa a todos nós e que Tom, graciosamente, nos esclareceu com maestria e leveza ", assinalou a dirigente.

Na interpretação do especialista, há um equívoco ao se associar cuidados paliativos às medidas que se adotam quando não há mais nada a fazer pelo paciente. Pelo contrário. Explicou que a origem da palavra, por exemplo, remete à proteção e conforto. Disse que pallium deriva do latim que também significa manto ou cobertor, que protege, agasalha, dá conforto e é com este enfoque que deve ser abordado o tema. Para Tom Almeida, por sua estrutura e, especialmente, pelo tratamento digno, amoroso e dedicado, oferecido por cada membro da Casa Hope, aos pacientes de câncer e transplantados de medula óssea, fígado e rins, durante tratamento em SP, e familiares acompanhantes, a instituição já pode ser considerada referência no tema.

"Promover o alívio da dor e de outros sintomas desagradáveis; Afirmar a vida e tratar a morte como parte da vida; Não acelerar nem adiar a morte; Integrar aspectos psicológicos, afetivos e espirituais nos cuidados ao paciente; Oferecer um sistema de suporte que possibilite ao paciente viver tão ativamente quanto possível até o momento da morte; Oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença do paciente e a enfrentar o luto; e Garantir abordagem multiprofissional para focar as necessidades dos pacientes e seus familiares", que já fazem parte das Diretrizes para Cuidados Paliativos do serviço público - mas não são ainda aplicadas amplamente - foram abordados em detalhes em quase duas horas de evento pelo "ativista-palio", como se autodenomina.
Casa Hope

Organização modelo em seu segmento, a Casa Hope, com a contribuição generosa de pessoas e empresas, garante, há mais de 20 anos, apoio concreto - por meio de estrutura de hospedagem, alimentação, transporte etc. - a mais de 800 crianças, jovens em tratamento de câncer, transplantados de medula óssea, fígado e rim e acompanhantes que recebe anualmente em sua sede em São Paulo. A grande casa do Planalto Paulista, zona sul da capital paulista, dispõe hoje de 48 dormitórios, com 192 leitos, biblioteca, 2 brinquedotecas, sala de TV, consultórios, quadra, refeitórios, escola, oficinas e salas de cursos e workshops, loja, teatro e estrutura para dar suporte aos inúmeros serviços oferecidos em 6 mil metros de área construída. A Casa Hope mantém escola nas dependências de sua sede com condições de atender alunos em quatro ciclos escolares - Infantil, Fundamental I e II e Médio - e capacidade de atender mais de 200 crianças e jovens, com frequência diária.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO CASA HOPE
Conteúdo Social
RP e jornalista responsável: Norma Alcântara
Contatos: [email protected]
Fone: 48016770 - cel. 11-988778670



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