SOBRE CLOVIS LEVI
Com 78 anos, Clovis Levi atua diariamente em duas áreas, Literatura e Teatro, e em dois países, Brasil e Portugal. Professor de Interpretação da Faculdade CAL de Artes Cênicas, Rio de Janeiro, também é o autor do livro trilíngue “Teatro Brasileiro: um panorama do século XX”, editado pela Funarte. Livre-Docente em Teatro pela Universidade do Rio de Janeiro, com a tese “Nelson Rodrigues: a Nostalgia do Paraíso Perdido.” Participou, como Expositor e Debatedor, do Segundo e do Terceiro Encontros de Literatura dos Países Lusófonos, realizados em Lisboa. Membro do PEN CLUB.
Premiações
- Prêmio da Feira do Livro Infanto-Juvenil de Bolonha 2022, com O Retrato (aquilo que não se vê) . Ilustrações de Ana Biscaia, artista portuguesa vencedora do Prêmio Nacional de Ilustração de Portugal, em 2012, com o livro de sua autoria "A Cadeira que queria ser Sofá". Esta obra recebeu o Selo de Recomendação do Plano Nacional de Leitura português. "O Retrato (aquilo que não se vê)", em 2021, também ganhou o Selo de Recomendação do Plano Nacional de Leitura de Portugal. "O Retrato (aquilo que não se vê)" é a versão portuguesa do livro "Aquilo que não se vê", editado no Brasil em 2017.
- Prêmio Governo do Estado de São Paulo – Melhor Autor (junto com Tania Pacheco) pela peça "Se chovesse, vocês estragavam todos."
- Prêmio Secretaria de Cultura de Santos, Melhor Autor (junto com Tania Pacheco), com "Se chovesse, vocês estragavam todos." A peça foi encenada na Espanha, em Portugal, no Paraguai, em Cuba e na Venezuela. Foi montada, também, em diversos estados brasileiros.
- Prêmio Funarte (Concurso Nacional de Dramaturgia), Segundo Lugar, com a peça "Amor e Morte de Nelson Rodrigues".
- Prêmio Serviço Nacional de Teatro (Concurso Nacional de Dramaturgia), Menção Honrosa, junto com Tania Pacheco, com a peça "Aberdamésia, Orinócrina e Mijardélia, três mocinhas de Niterói".
- Prêmio Concurso Nacional de Dramaturgia Ana Maria Machado, Menção Honrosa, com a peça "No Mar do Branco do Olho."
- Finalista do Prêmio Barco a Vapor com "O Gato de Botas de Sete Léguas."
Dramaturgia
- Autor de quatro espetáculos musicais dirigidos por Sérgio Britto, no Rio de Janeiro: Na Era do Rádio, Ai, ai, Brasil, Nos Tempos de Martins Pena e De Getúlio a Getúlio – a história de um mito.
- Em Portugal, autor da adaptação de Galileu Galilei, de Brecht (para três atores), encenada em Lisboa e Coimbra; e autor de Cahahahahabaret, encenada em Coimbra.
- Autor de O Anjo do Apocalipse, peça encenada no Rio de Janeiro, no Teatro Ipanema.
- Autor da adaptação teatral de A Viagem do Capitão Tornado, de Théophile de Gautier, encenada no Teatro SESC, Rio de Janeiro.
Peças publicadas
- "Se chovesse, vocês estragavam todos" (co-autoria de Tania Pacheco) – uma metáfora sobre os governos totalitários..
- "O Anjo do Apocalipse", sobre o conflito israelo-palestino.
- "A fantástica aventura do devasso que virou santo", sobre Santo Agostinho – em Portugal.
Televisão
Na televisão, autor do seriado "O Bem-Amado" (TVGLOBO); da série "DNA" (TV EDUCATIVA), "Mandacaru" (TV MANCHETE – novela) e "O Todo Poderoso" ( TV BANDEIRANTES – novela).
Livros publicados para crianças e adolescentes
- "O Beco do Pânico", no Brasil e em Portugal (onde recebeu o Selo de Recomendação do Plano Nacional de Leitura). Fala sobre a descoberta da bissexualidade na adolescência.
- "A Cadeira que queria ser Sofá', no Brasil e em Portugal – três delicadas histórias sobre a morte, para crianças.
- "O Pinguim que morria de frio e outras histórias" – pequenos contos com humor para crianças menores.
- "Proibido Pensar" - uma alegoria sobre governos totalitários .
- "Navio Negreiro no Mar do Branco do Olho" - peça teatral para adolescentes, denuncia o trabalho escravo infantil.
- "Aquilo que não se vê" - discute as muitas possibilidades de você escrever o seu próprio futuro.
- "O Retrato (aquilo que não se vê)" - discute as muitas possibilidades de você escrever o seu próprio futuro.
SOBRE ANA BISCAIA (ILUSTRADORA)
Ana Biscaia nasceu em 1978. Designer gráfica e ilustradora. Estudou ilustração (Master of Fine Arts) em Estocolmo, na Konstfack University College of Arts, Crafts and Design. O seu primeiro livro ilustrado, Negrume (publicado pela & etc., com texto de Amadeu Baptista), data de 2006. Ilustrou Poesia de Luís de Camões para Todos (seleção e organização de José António Gomes), antologia que mereceu, em 2009, uma distinção do júri do Prémio Nacional de Ilustração.Recebeu o Prémio Nacional de Ilustração, em 2012, pelo livro A Cadeira que Queria Ser Sofá, de Clovis Levi. O seu trabalho para O Carnaval dos Animais, de Rui Caeiro, foi também selecionado pelo júri do prémio TITAN Illustration in Design. Com João Pedro Mésseder, editou, em 2014, o livro Que Luz Estarias a Ler? e, em 2015, Poemas do Conta-Gotas e em 2017 Clube Mediterrâneo - doze fotogramas e uma devoração, livro que, em 2019, foi galardoado na 12.ª edição do «Image of the Book», Concurso Internacional de Ilustração e
Design de Livros. Feira Internacional do Livro de Moscovo, categoria design de livro/livro de autor. Em 2022, o livro O retrato (aquilo que não se vê), recebeu o BRAW Bologna Ragazzi Award - The most amazing bookshelf. Fundou a Xerefé, pequena editora de livros ilustrados.