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03/07/2023 às 15h07min - Atualizada em 03/07/2023 às 16h03min

Tecnologia na educação: o que ganhamos com escolas conectadas?

Fator digital representa um futuro de grandes oportunidades para escolas brasileiras, mas também traz desafios inegáveis

SALA DA NOTÍCIA Imprensa
Divulgação

Por Pedro Augusto Bueno* 

 

A presença da tecnologia em sala da aula deixou de ser uma novidade para se consolidar como um novo método de se conduzir o processo de aprendizagem. Globalmente, não há como menosprezar o avanço de soluções desenvolvidas para reformular dinâmicas de ensino, facilitar a vida de profissionais da área e colocar o aluno em sinergia com o que há de mais transformador em termos digitais. 

Os recursos educacionais encabeçados pela inovação são promissores, isso é fato. Mas tão importante quanto inserir o fator tecnológico em classe é ter a certeza de que esse processo está sendo conduzido adequadamente, a fim de superar obstáculos naturais a um momento de transição. Com a inserção da tecnologia, surgem disparidades, desafios de adaptação e, principalmente, um sinal de que a inclusão digital precisa ser trabalhada.  

Afinal, a transformação digital levada a um nível escolar só pode ser bem-sucedida se atingir a todos.  Quase que obrigatoriamente, entendo que qualquer análise sobre o tema, portanto, deve ter como alicerce o reconhecimento dos obstáculos implícitos à conectividade nas escolas. 

 

Cenário é promissor, mas requer investimento 

Durante o período de pandemia, ocasionado pela disseminação do COVID-19, o impacto da tecnologia para a realidade escolar foi sentido por todo o Brasil. Com ela, as escolas foram capazes de preservar atividades à distância, com facilitações as quais, outrora, seriam impossíveis de serem realizadas. O acesso remoto trouxe novos paradigmas para a relação entre escola e aluno, mas também expos a desigualdade social como um dilema a ser trabalhado.  

De acordo com dados levantados pelo Google for Startups, é possível diagnosticar uma falta de harmonia entre educação e inovação, na medida em que 55% de potenciais talentos afirmam que há poucas condições para se estudar tecnologia no país. Por outro lado, resultados divulgados recentemente pela BlinkLearning demonstram uma alta familiaridade com o universo tecnológico entre educadores: 83% dos professores entrevistados confirmam a utilização de algum tipo de material digital nas aulas.   

Ambas as pesquisas relatam um panorama fiel sobre como a tecnologia tem se relacionado com a educação. Ao mesmo tempo em que os ganhos estão aparecendo, configurados por ferramentas de aprendizado, que abordam o lúdico, simplificam o acesso à informação e fornecem uma gama de possibilidades para que professor transfira seu conhecimento, existe um terreno carente de investimentos e um olhar especial para a formação de cidadãos conscientes digitalmente.  

 

Contexto e aprendizado: a tecnologia como aliada dos alunos 

Para que a tecnologia funcione como uma aliada do aluno e fomente seu aproveitamento acadêmico, é necessário considerar os aspectos citados e ir além, balanceando a presença tecnológica para não causar sua saturação. Em outras palavras, é fundamental nutrir um equilíbrio entre atividades digitais e métodos empíricos, evitando que um fenômeno de dependência excessiva tome conta do ambiente escolar. Não é sobre designar o protagonismo à inovação, mas de colocá-la como um agente simplificador. 

No espectro da inclusão, a postura de instituições educacionais diz muito. Ao investir em infraestrutura e oferecer suporte aos jovens, a escola deve garantir que soluções acessíveis estão sendo implementadas, promovendo o uso igualitário de novas tecnologias.  

Logo, para concluir o artigo, volto a enfatizar que a união entre tecnologia e educação tem um potencial inegável, mas para que toda essa teoria seja sentida na prática, é de suma importância caminharmos por um trajeto equitativo, preparando todos os alunos, sem exceções, para um mundo cada vez mais digital. E isso começa em sala de aula.  

 

*Pedro Augusto Bueno é Diretor Executivo de Gente e Gestão na Comm. O executivo possui mais de 15 anos de experiência no setor de Recursos Humanos, com forte liderança em processos de transformação cultural, reestruturação, aquisição, IPO e startup.  

 

Sobre a Comm  

Há mais de 20 anos no mercado, a Comm é a maior e mais sólida rede de lojas de produtos de telecomunicações, com pontos de vendas distribuídos nos principais shoppings de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Revendedora autorizada da Vivo, com produtos para internet e telefonia, a empresa conta com mais de 170 lojas próprias pelo Brasil. Além disso, a AXT é uma empresa do Grupo Comm. Saiba mais em: https://www.commshop.com.br   


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