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04/07/2023 às 17h52min - Atualizada em 05/07/2023 às 00h01min

Campanha Julho Branco

Com consciência, sem drogas

SALA DA NOTÍCIA Vérité Comunicacao
SPSP
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Campanha da SPSP reforça o combate ao uso de drogas por crianças e adolescentes 

A campanha Julho Branco: com consciência, sem drogas, organizada pelo Núcleo de Estudos de Combate ao Uso de Drogas por Crianças e Adolescentes da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), tem por objetivo conscientizar profissionais de saúde e a comunidade sobre os efeitos nocivos do consumo de drogas por crianças e adolescentes. A SPSP tem a certeza de que o combate eficaz ao uso de drogas passa obrigatoriamente pelos consultórios dos especialistas.

Na opinião de Claudio Barsanti, coordenador das Campanhas da SPSP, quando se pensa no combate ao consumo de drogas na faixa etária pediátrica, o mais importante é a prevenção. “E isso se faz discutindo o assunto com a família e seus filhos, estando atento a situações de risco”, enfatiza o pediatra. Ele comenta que a iniciação do consumo de drogas tem sido cada vez mais precoce e o impacto, avassalador. “Por não entenderem o risco, muitas vezes crianças e adolescentes iniciam o uso de drogas por indicação de falsos amigos ou pessoas mal-intencionadas. Outras vezes, eles se espelham nos pais, consumindo drogas lícitas dos adultos, como bebidas alcoólicas e cigarros, achando que não existe perigo”, acrescenta.

Para João Paulo Becker Lotufo, presidente do Núcleo de Estudos de Combate ao Uso de Drogas por Crianças e Adolescentes da SPSP e coordenador da campanha Julho Branco, os pediatras têm a obrigação de trabalhar a questão da prevenção do consumo de drogas em sua rotina diária, não importa qual faixa etária estejam atendendo, pois desde a gravidez é preciso conscientizar os pais o quão prejudicial pode ser para o bebê o uso de qualquer tipo de droga. “Como exemplo, temos a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), que deve ser evitada com a coibição do consumo de álcool durante a gestação, lembrando ainda que esse consumo durante a amamentação é igualmente nocivo aos bebês. E depois vem o exemplo das famílias para as crianças e adolescentes: se um pai fuma, por exemplo, como dizer ao filho que ele não deve fumar; em relação à bebida, a mesma coisa”, afirma o médico.  

Segundo Barsanti, é fundamental que os pediatras estejam preparados para abordar e orientar sobre a questão das drogas, auxiliando, inclusive, a conscientizar pais e cuidadores em relação ao problema, esclarecendo que, na prevenção, o diálogo é fundamental. “Vale lembrar que as escolas também são muito importantes nesse processo”, diz. Lotufo observa que a idade de experimentação das drogas é cada vez mais precoce e que é preciso evitar desde cedo que a criança tenha contato com qualquer tipo de droga. "Importante prestar atenção também para as novas drogas sintéticas que estão circulando, como a K9, K2 e K4, que vêm preocupando muito os profissionais da saúde, assim como o uso de narguilé e cigarro eletrônico, muito consumidos nos dias de hoje pelos adolescentes. Imprescindível, portanto, que o assunto seja trabalhado no dia a dia das consultas pediátricas, através de um breve aconselhamento”, conclui o especialista
 
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