Recentemente um outro estudo veiculado numa das publicações médicas mais importantes do mundo, "British Medical Journal", avaliou, durante mais de 20 anos, mais de 115 mil mulheres entre 25 e 42 anos das quais pouco mais de 17 mil apresentavam diagnóstico de enxaqueca.
A conclusão é que de fato a enxaqueca aumenta as chances de pacientes terem tais complicações cardiovasculares e esse aumento é da magnitude de 50%. É importante que a paciente com enxaqueca controle outros fatores de risco como hipertensão arterial, colesterol alto, diabetes e tabagismo.
"Alguns pontos merecem ser destacados. Apesar de ser um aumento significativo, a incidência de infarto nessas pacientes é ainda muito baixa; os mecanismos que levam a esse aumento do risco de infarto ainda não são completamente esclarecidos e ainda não se sabe se o tratamento da enxaqueca diminui os riscos a níveis normais", conclui o especialista.