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23/09/2021 às 20h33min - Atualizada em 23/09/2021 às 20h43min

Posto de saúde, pronto-socorro e hospital: entenda qual unidade procurar quando precisar de atendimento médico

Sistema de saúde brasileiro é dividido em diferentes níveis, que variam de acordo com a necessidade de assistência do paciente. Especialista explica qual a função de cada um e como tem sido o atendimento em meio à pandemia.

G1
https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2021/09/23/posto-de-saude-pronto-socorro-e-hospital-entenda-qual-unidade-procurar-quando-precisar-de-atendimento-medico.ghtml

Sistema de saúde brasileiro é dividido em diferentes níveis, que variam de acordo com a necessidade de assistência do paciente. Especialista explica qual a função de cada um e como tem sido o atendimento em meio à pandemia. Serviços de Saúde, entenda em quais casos procurar uma Unidade de Saúde
No Brasil, o sistema de saúde é composto por diferentes níveis, onde cada um é dedicado a um determinado grau de necessidade do paciente. São unidades básicas, pronto-socorros, centros especializados e hospitais, organizados para assistir aos mais variados casos.
No entanto, em meio às opções, a população pode se sentir confusa sobre qual unidade procurar quando tem sintomas de gripe ou sinais de um infarto, por exemplo. Por isso, o Diário TV ouviu um especialista em saúde para entender como cada unidade está preparada para atender.
PS do Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi, atenderá apenas casos graves a partir de segunda
Aos 72 anos, o Antônio Rafael se recupera de um ataque isquêmico transitório, conhecido como um mini-acidente vascular cerebral. O susto foi recente e aconteceu no dia 11 de setembro. Naquele dia, ele foi levado pela esposa Maria de Fátima Rafael ao posto do Jardim Universo, em Mogi das Cruzes.
“Quando a médica examinou, ela disse assim: 'isso é um AVC que ele teve, ele vai ficar em observação e nós vamos tentar uma vaga para ele'. Ela logo falou: 'pode demorar uma hora, duas horas, quatro horas...'. Tem caso que demora dois, três dias”, relembra.
“Eles prestaram o primeiro atendimento, né? Ele foi atendido, a médica colocou na observação, fez um eletro para ver se não estava tendo infarto, alguma coisa”, conta a sobrinha Maria Cristina Rafael de Almeida.
A família lembra que foi informada por funcionários de que o idoso não poderia ser tratado ali, pois precisava de uma assistência mais completa. No entanto, ele só conseguiu uma vaga no Hospital Luzia de Pinho Melo 24 horas depois.
“Já tinha duas médicas esperando ele. Elas falaram que para eu fazer a ficha, levaram ele para a emergência. Aí meu outro filho chegou, entrou para ficar com ele e eu saí. Fizeram exame de sangue, urina, tomografia”, lembra a esposa.
Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes
Vinícius Silva/TV Diário
“O neuro veio, conversou comigo, falou o que ele teve, que poderia trazer ele para casa, que pela parte da clínica já tinha dado alta para ele. Ele falou assim: ‘já avaliei o seu Rafael e continua o tratamento em casa’, completa.
Um documento mostra que o paciente foi encaminhado para um neurologista. A esposa de Antônio, porém, reclama que ele chegou a ser atendido por um médico dessa especialidade no hospital, mas que não foi medicado.
“Voltei atrás da médica que atendeu ele. Conversei com ela, ela falou ‘aqui é assim mesmo, o neuro só olha os exames e é a gente que pede para fazer exame, a gente que dá resultado, a gente que faz tudo’. Eu já estava lá, já passou pelo neuro. Por que eu tenho que passar por outro neuro?”.
Para a sobrinha do paciente, falta orientação do sistema de saúde sobre quais unidades a população deve procurar em cada caso. “A gente espera sim que, sei lá, o que eles podem estar fazendo para melhorar isso. Explicar: ‘olha, você tem sintomas de alguma coisa, vai no posto de saúde e já resolve seu problema’, se você ver que é um caso sério, corre para o hospital, corre para o SUS”.
Qual unidade procurar?
PS do Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi, atenderá apenas casos graves a partir de segunda
Yasmin Castro/g1
O especialista em gestão de sistemas de saúde, Marcello Cusatis, explica que o sistema de saúde é dividido em diferentes níveis e que é fundamental que a população saiba onde procurar atendimento, de acordo com seu grau de necessidade (assista a entrevista completa acima).
“Essa informação é fundamental que as secretarias de saúde, seja do Estado, ou dos municípios, tenham esse papel orientador diariamente. A população brasileira tem, culturalmente, a necessidade de procurar serviços de pronto-socorro de imediato, quando o problema pode ser resolvido em uma UBS. O inverso também”, pontua o médico.
“Nós que trabalhamos na área da saúde temos, além de uma formação técnica, que desenvolver a capacidade de se comunicar. As pessoas que acabam dependendo de nós, dependendo de cada unidade de saúde, elas são, de uma maneira geral, muito simples. Quanto mais fácil o entendimento, melhor”.
Unidade de Saúde da Família
“Os programas de saúde da família, que tem o nível mais baixo, tem os agentes comunitários de saúde, o médico de saúde da família, para identificar e monitorar doenças mais comuns, [como] hipertensão, diabetes. [Devem] garantir que as pessoas tenham acesso ao tratamento”, diz Marcello.
Unidade Básica de Saúde e especialistas
“As Unidades Básicas de Saúde [UBS] acabam fazendo um papel um pouquinho maior. Tem pediatria, ginecologia e clínica geral, que cuida de 70% de tudo que as pessoas têm. Têm as atenções especializadas, que são o cardiologista, os exames especializados... Tudo tem que ser oriundo da atenção básica”, completa.
Unidade de Pronto Atendimento
“O ideal é procurar quando está sentindo alguma coisa abrupta, um acidente, uma dor no peito, um formigamento, um sintoma um pouco mais importante, que não dê para esperar uma consulta em unidade básica”.
Pronto-socorro e rede hospitalar
“Os pronto-socorros é pra quando a gente tem um sintoma mais urgente, aquela febre que começou agora, aquela dor de cabeça súbita, uma descompensação no diabetes. Aquilo que a gente sente de uma maneira aguda e não pode esperar.Depois, para o fim, tem a rede hospitalar”.
Atendimento na pandemia
Em meio à pandemia da Covid-19, alguns serviços de saúde precisaram adaptar suas funções e, com a queda nos casos, as secretarias de saúde devem se reorganizar. No entanto, Marcello diz que o monitoramento e atendimento aos casos deve ser feito de forma conjunta.
“Sintoma leve, procure uma unidade de saúde. A unidade tem obrigação de monitorar. Numa febre, um sintoma um pouco mais importante, desconforto respiratório, deve ir a uma unidade de pronto-socorro”.
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Fonte: https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2021/09/23/posto-de-saude-pronto-socorro-e-hospital-entenda-qual-unidade-procurar-quando-precisar-de-atendimento-medico.ghtml
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