Éguas brasileiras estão no Pan-Americanico
Animais pertencem ao Haras Rosa Mystica, de Salto de Pirapora, e fazem parte do conjunto das equipes de hipismo de Equador e Guatemala
Duas éguas nascidas no município de Salto de Pirapora, na Região Metropolitana de Sorocaba, estão entre os quatro animais brasileiros que farão parte dos conjuntos das provas de hipismo nos Jogos Pan-Americanos que acontecem em Lima, no Peru. Zâmbia e Magnólia Mystic Rose pertencem e têm suas carreiras gerenciadas integralmente pelo Haras Rosa Mystica, localizado em Salto de Pirapora. Elas são, segundo Nilson Leite, titular do haras "o resultado de mais de duas décadas de trabalho da família nesse campo."
Desde 2017, Zâmbia e Magnólia estão nos Estados Unidos se preparando para a competição. Nos Jogos Pan-Americanos, as provas qualificatórias dos conjuntos acontecem nos dias 6 e 7 de agosto. No dia 7 também acontece a final por equipe e no dia 9 a final individual.
Nilson Leite, do Haras Rosa Mystica, lembra que o Brasil não tem tradição de valorizar a produção nacional e acredita que "estamos começando a quebrar isso. Atingimos um novo patamar e isso é consequência de muita paciência, investimento e respeito ao bem-estar dos animais", destaca.
Carreiras
Magnólia Mystic Rose iniciou sua carreira há cinco anos e, desde então, obteve resultados expressivos como o primeiro lugar no Torneio de Verão, do CSN da Juventude, do CSN de Maio, no SHP Open, entre outros. A carreira de disputas nos Estados Unidos começou em 2018, quando conseguiu classificações em diversas provas e vitórias no CSI 3* e 5*, em Wellington.
Zâmbia Mystic Rose, por outro lado, compete desde 2014. Venceu a Copa SP da Sociedade Hípica Paulista e foi campeã do SHP Open CN7, por exemplo. Nos Estados Unidos, no ano passado, venceu um CSI 2*, em Michigan. Em Spuce Meadow, conseguiu o terceiro lugar no CSI 5*, saltando obstáculos de 1,50m, com o equatoriano Diego Vivero, o mesmo cavaleiro que irá montá-la durante o Pan-Americano.
