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18/07/2022 às 09h58min - Atualizada em 19/07/2022 às 00h01min

Campeão olímpico, treinador Rogério Micale relembra trajetória e expectativas para a Copa

O profissional comenta como foi trabalhar com Neymar na seleção e sua visão do que poderia melhorar o futebol no Brasil

SALA DA NOTÍCIA Marina Kaiser Gomes de Faria
sambafoot.com/br/
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Aos 53 anos, o treinador Rogério Micale acumula muita experiência e conquistas no futebol brasileiro. Ele esteve à frente da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos em 2016, ano em que finalmente a equipe conquistou esse título pela primeira vez. Também teve uma trajetória marcante nas categorias de base do Figueirense e do Atlético-MG. 

Em conversa com o Sambafoot, ele comentou momentos importantes de sua carreira e perspectivas para o futuro do seu trabalho.

Passagem pelos Jogos Olímpicos 2016

Após uma série de resultados ruins, Dunga foi demitido da seleção brasileira e, com a proximidade das Olimpíadas, a CBF agiu rápido em convidar Micale para assumir o cargo. Ele teve 24 horas para tomar sua decisão. O treinador aceitou o desafio e guiou os jogadores em direção ao primeiro título olímpico para o futebol brasileiro.

Ao seu lado, Micale teve grandes nomes, como Gabigol, Neymar e Gabriel Jesus, por exemplo. “Com um elenco de nível tão alto você não precisa fazer cobrança, porque eles sabem que eles precisam estar no ápice da sua forma, e o Neymar é um cara desses”, afirma ele.

Trabalho com Neymar na seleção

Quando questionado pelo Sambafoot se concorda com as críticas ao Neymar, o treinador diz que não podemos passar a mão na cabeça do jogador, mas que não tem reclamações. "O Neymar sabe que ele é muito cobrado. Existem as críticas, algumas eu acho que são justas, outras eu acho que são injustas", explica 

Na experiência com o jogador no trabalho com a seleção brasileira em 2016, Micale diz que "não tem um 'a' para falar do Neymar", que tinha boa convivência com o grupo, muita responsabilidade e comprometimento com o trabalho.

Copa do Mundo e futuro do futebol

Apontando o Brasil como um dos favoritos ao título da Copa do Mundo, ele acredita no potencial de Tite, porém, acredita que falte apenas um elemento para fortalecer o elenco: o atacante Hulk. 

“Só tem um cara que eu não deixaria de fora da seleção de jeito nenhum: o Hulk. Ele oferece um estilo de jogo que ninguém da seleção tem”, afirma.

Ele ainda afirma que, para melhorar o futebol brasileiro, seria importante acabar com os campeonatos estaduais e criar um calendário nacional. Entre as críticas ao futebol nacional, Micale também diz que existe uma pressão e um imediatismo em cima de treinadores por resultados imediatos. 

“Nós temos uma cultura, no Brasil, de buscarmos heróis e vilões. Quando se ganha a gente se remete à uma, duas pessoas. E quando perde o culpado é o treinador ou é o jogador que perdeu um gol”, conta.

Inclusive, Micale planeja focar a carreira fora do país e revela que está próximo de assinar com uma seleção de outro país

 


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