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23/09/2019 às 07h47min - Atualizada em 23/09/2019 às 07h47min

Corpo da menina Ágatha é sepultado; moradores voltam a protestar no Complexo do Alemão

Imag/Rede record
RIO - O enterro do corpo de Ágatha Vitória Sales Félix, de apenas 8 anos, foi marcado por indignação e comoção, na tarde deste domingo, 22, no cemitério de Inhaúma, zona norte do Rio. A menina foi atingida nas costas por um tiro de fuzil dentro de uma Kombi no Complexo do Alemão, na noite de sexta-feira, 20.
 

"Ela está no céu, que é o lugar que ela merece", disse o avô da menina, ao lado de outros parentes, todos inconsoláveis. O cortejo até o cemitério reuniu uma pequena multidão. "A polícia matou um inocente. Não teve tiroteio nenhum. Foram dois disparos que ele deu. É mentira!", gritava, muito abalado, um homem que seria o motorista da Kombi (que ajudou a socorrer a menina) e que teria visto um policial atirando.

No velório, outras pessoas contestaram a versão oficial da Polícia Militar, de que Ágatha teria sido ferida num confronto entre policiais e criminosos. "Quem matou foi o Estado", dirigiu-se um homem a jornalistas, sem se identificar. "Não houve confronto", completou outro.

Moradores e ativistas convocaram nova manifestação neste domingo, pedindo o fim da violência policial no conjunto de favelas em que a menina foi atingida. A concentração de manifestantes foi marcada para 13h, em frente à Unidade de Pronto Atendimento de Itararé. Depois, os participantes seguiram juntos para o velório da menina.

 

Com Infor/


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