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22/11/2022 às 17h07min - Atualizada em 22/11/2022 às 17h07min

Sauditas conseguem maior fachada em Copas com ousadia e heroísmo defensivo

FIFA+ analisa o momento mais glorioso dos "Falcões Verdes" no futebol internacional

- Jbn Bahia
Fifa

Saeed Al-Owairan descreveu seu gol contra a Bélgica nos EUA-1994 como um "milagre saudita". E realmente foi. O meia-atacante acelerou pelo gramado do Estádio Robert F. Kennedy Memorial, ziguezagueando entre os adversários desde o próprio campo até a grande área belga, antes de acertar um chutaço no alto de um gol defendido por ninguém menos do que Michel Preud'homme, que ganharia o Prêmio Lev Yashin naquele mesmo torneio.

Por mais incrível que tenha tentado, aquele gol já não encabeça a lista de milagres sauditas. Hoje, um acontecimento sobrenatural de 90 minutos de duração tirou o lugar daqueles dez segundos de genialidade.

A Arábia Saudita chegou para o jogo de estreia no Grupo C como franca favorita para perder. A Argentina vinha de estar 36 jogos invicta, e precisava de apenas mais uma partida sem derrotas para igualar o recorde mundial da Itália. Com uma defesa que passou 13 jogos sem sofrer gols em suas últimas 15 apresentações e um ataque com Ángel Di María, Lautaro Martínez e Lionel Messi, parecia um fato consumado.

Além disso, as duas outras asas asiáticas tinham sido completamente dominadas em seus dois primeiros compromissos no Qatar-2022, com o Equador passando fácil pelos donos da casa e a Inglaterra arrasando o Irã por 6 a 2.

No início do jogo, não parecia uma questão de qual seria a derrota, mas sim de por quantos gols a Argentina venceria. Lionel Messi fez 1 a 0 de pênalti logo aos dez minutos, e a equipe de Lionel Scaloni teve três gols anulados por impedimento.

No entanto, os sauditas não baixaram a cabeça. A conversa no intervalo com o técnico Hervé Renard fez maravilhas e eles estavam otimistas a campo. Em poucos minutos, Saleh Al-Shehri empatou. Logo em seguida, após manter a posse da bola apesar da pressão de três marcadores argentinos, Salem Al-Dawsari virou para 2 a 1.

 

Depois disso, tudo se resume ao heroísmo defensivo. Ali Al-Bulaihi e Hassan Al-Tambakti foram duas muralhas no miolo da zaga e o goleiro Mohammed Al-Owais fez várias defesas incríveis.

Soou o apito final e a Arábia Saudita aprontou uma das maiores zebras da história da Copa do Mundo, que dá à seleção uma grande chance de chegar à fase de mata-matas pela primeira vez desde 1994.

O record italiano continua intacto. O feito de Saeed Al-Owairan ficou no passado, apesar de ele não se importar nem um pouco.

Hoje não foi só o ponto mais alto da história da seleção saudita, mas o momento de maior orgulho de todos no país.

 

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