Uma viatura da Polícia Civil do Rio de Janeiro voltou à Granja Comary, em Teresópolis, na manhã desta segunda-feira. O intuito foi intimar Neymar em relação à investigação sobre a divulgação de fotos íntimas da mulher que o acusa de estupro em suas redes sociais.
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A seleção brasileira, através de seu gerente de seleções, Edu Gaspar, garantiu que Neymar estará "100% à disposição" caso tenha que deixar a concentração para depor.
O dirigente, aliás, pediu para ter uma assessoria jurídica à disposição para auxiliar com o caso.
A investigação que acontece no Rio está nas mãos da DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática), referente apenas à divulgação das imagens íntimas da mulher que acusa Neymar de estupro.
O vídeo publicado no Instagram foi removido pela rede social.
Com a divulgação da conversa que teve com a mulher que o acusa de estupro e imagens íntimas, Neymar pode responder pelo artigo 218-C do Código Penal:
“Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio - inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia”
A pena prevista na legislação é de um a cinco anos de reclusão, que pode ser agravada se “o crime é praticado por agente que mantém ou tenha mantido relação íntima de afeto com a vítima ou com o fim de vingança ou humilhação.”
Em relação a acusação de estupro, a investigação contra Neymar será feita em São Paulo, onde a seleção brasileira faz dois jogos na Copa América, nos dias 14 (no Morumbi, contra a Bolívia) e 22 de junho (na Arena Corinthians, diante do Peru). Há a possibilidade, porém, que a polícia colha depoimentos em outra cidade.