Em uma associação cooperativista, o bem comum prevalece sempre e o espírito de ajuda mútua é altamente estimulado, uma vez que vencer significa ganho para todos. Por isso, se alguma estrutura local se enfraquece ou enfrenta dificuldades que a põe em risco, há toda uma cadeia de cooperação para fortalecer e recuperar a célula deficitária.
Com este intento, em 2006, a Unicred Triângulo Mineiro foi convocada pela Unicred Central Minas Gerais (UCMG) para uma missão de intercooperação com a Unicred Circuito das Águas por se destacar entre as singulares com a sua forte capacidade de expansão e a vitalidade de suas filiais.
O convite, inesperado, era, na mesma dosagem, desafiante e oportuno; na mesma medida, risco e avanço; na mesma proporção, reconhecimento e obrigação. Munidos de muito bom senso e aguçada habilidade de análise, uma equipe técnica de Uberlândia foi designada para visitar a singular Circuito das Águas e avaliar o nível de possibilidade de recuperação das agências.
"A distância era um dos principais entraves. Tanto nós quanto os funcionários e associados das agências do Circuito das Águas questionávamos se isso ia dar certo. Mas o resultado do estudo nos dava o sinal verde para essa nova empreitada e decidimos consolidar a incorporação", pontua Luiz Mauro Nascimento, atual presidente da Unicred Aliança.
Nos meses seguintes, multiplicaram-se as atividades e exigiu-se um grande empenho e dedicação da equipe destinada aos trâmites da incorporação da singular Circuito das Águas e três novas agências, nas cidades de Caxambu, São Lourenço e Três Corações, tornaram-se filiadas à Unicred Triângulo Mineiro.
Venceu o DNA do cooperativismo que, independe de distância, cultura ou hábitos regionais, se reconhece na unidade de pensamento e de sentimento da intercooperação, que mantém a hegemonia de seus princípios.
Um avanço que significava uma nova quebra de paradigmas, horizontes mais largos e portas para mais transformações, entre elas, um nome que acolhesse as novas conquistas.