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24/07/2023 às 18h03min - Atualizada em 25/07/2023 às 00h01min

O Dragão Dourado

trupe à grega estreia no Teatro Alfredo Mesquita

Redação
Everson Verdião
 

Grupo mistura teatro e cinema com espetáculo dirigido por Dagoberto Feliz e filme de Gabi Jacob para refletir sobre populações invisíveis


Que barreiras existem em nossa comunicação com o outro? Questões como esta norteiam a criação de O Dragão Dourado, da trupe à grega, que estreia no dia 28 de julho, no Teatro Alfredo Mesquita. 

O espetáculo segue em cartaz por lá até 20 de agosto, com apresentações às sextas e aos sábados, às 21h, e aos domingos, às 19h, e, depois disso, tem novas sessões no Teatro Arthur Azevedo, entre 31 de agosto e 10 de setembro, de quinta a sábado, às 20h, e aos domingos, às 18h.

Com dramaturgia premiada mundialmente de Roland Schimmelpfennig, a peça é uma tragicomédia que discute a exclusão. A partir do recorte da comunicação como fronteira basilar em relações de poder, Dagoberto dirige um elenco composto por cinco atores ouvintes e uma atriz surda para falar sobre a invisibilização social.

A trama começa no térreo de um prédio residencial, na minúscula cozinha do restaurante de comida chinesa, tailandesa ou vietnamita O Dragão Dourado, onde os cozinheiros tentam desesperadamente amenizar a dor de dente de um deles, o novato. 

Ao mesmo tempo, na parte da frente do restaurante duas aeromoças se sentam à mesa número 11. 

Em cima, num apartamento de quatro cômodos, vive um casal à beira da separação. Um velho que gostaria de ser jovem outra vez, em sua sacada, observa o pôr-do-sol. Dois jovens apaixonados prestes a descortinar uma absoluta catástrofe, enquanto o dono do mercadinho vizinho ao restaurante pede o número 103 para viagem, extra picante. 

A montagem ainda explora a fábula da cigarra e da formiga como uma poderosa metáfora das relações estabelecidas entre os personagens. As histórias se misturam e as máscaras são arrancadas, assim como o dente do novato, que desaparece como se nunca houvesse existido.

O elenco traz Alice Guêga, Dani Theller, Juliano Veríssimo, Ian Noppeney, Luiza Magalhães e Sueli Ramalho.

Antes de cada sessão, o grupo ainda exibe o curta-metragem “O Dente da Frente”, dirigido por Gabi Jacob, gravado em 2021, que mostra os bastidores dos primeiros dias de ensaio desta peça e busca refletir sobre questões como: O que contém o processo de criação no teatro de grupo? É possível a integração entre ouvintes e surdos quando máscaras aumentaram ainda mais a barreira da comunicação?

Sobre a trupe à grega

A trupe à grega é um coletivo teatral de artistas que embasam sua pesquisa fundamentalmente no teatro épico, a partir de dramaturgias contemporâneas e do treinamento em Viewpoints. Com dois espetáculos em seu repertório, já tendo rodado por quatro cidades brasileiras e alcançado um público de mais de 2.000 pessoas, a trupe se lança experimentalmente neste novo projeto que mistura teatro, cinema, português e Libras.

Ficha Técnica de O Dragão Dourado

Dramaturgia: Roland Schimmelpfennig

Tradução: Marcos Barbosa

Direção: Dagoberto Feliz

Preparação corporal/Assistência de Direção: Marcella Vicentini

Elenco: Alice Guêga, Dani Theller, Juliano Veríssimo, Ian Noppeney, Luiza Magalhães, Sueli Ramalho

Trilha sonora: Dagoberto Feliz, Gabriel Edé e Juliano Veríssimo 

Criação de cenário: Evas Carretero

Criação de Figurino: Nour Koeder

Criação de Luz: Oliveira Azul

Consultoria em Libras: Sueli Ramalho

Técnica de Luz: Oliveira Azul

Acessibilidade em Libras: Gabi Martins e Elisangêla de Jesus

Acompanhamento de processo: Milla Cristie e Abayomi Olugbala

Design gráfico: Everson Verdião e Ciro Jarjura

Cinegrafista: Everson Verdião

Assessoria de imprensa: Pombo Correio 

Direção de produção: Paloma Alves – Obará Produções Artísticas

Produção Executiva: Paloma Alves - Obará Produções Artísticas

Realização: trupe à grega

 

Este projeto foi contemplado pela EDITAL DE APOIO A PROJETOS CULTURAIS DE MÚLTIPLAS LINGUAGENS - 2ª EDIÇÃO para a

cidade de São Paulo — Secretaria Municipal de Cultura”

Sinopse da peça

Na minúscula cozinha do restaurante de comida chinesa, tailandesa ou vietnamita, os cozinheiros tentam amenizar a dor de dente de um deles, o novato. Ao redor desta pequena torre de Babel, outros personagens surgem e escancaram as relações sociais estabelecidas. As histórias se misturam e as máscaras são arrancadas, assim como o dente do novato, que desaparece como se nunca houvesse existido.


 
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